Acontece neste fim de semana durante os dias 8, 9 e 10 de Março, o Anime Jungle Party (mais conhecido como AJP) que ocorre desde 2006 e tem como foco a cultura pop japonesa. O evento é voltado principalmente para fãs de animação japonesa (animes), mangás, RPG e MMORPG (Massively Multiplayer Online Role-Playing Game), contando com atrações como a banda Kira Justice e com Wendell Bezerra, dublador do personagem Goku de Dragon Ball e do Bob Esponja.
Anime Jungle Party 2011
Quando: 8, 9 e 10 de abril, das 13h às 20h
Onde: Clube do trabalhador do SESI – Alameda Cosme Ferreira, 7399 – São José – Manaus (AM)
Quanto: R$ 10,00, na sexta-feira, e R$ 15,00, no sábado e no domingo
Informações: (92) 3216-1030/ (92) 8414-5049
Agatha do Valle
sexta-feira, 8 de abril de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
OS DUROS OSSOS DO OFÍCIO
Um fato que eu, como profissional da comunicação, nunca desejaria veicular, especialmente no dia do jornalista, outros muitos profissionais da imprensa brasileira, por dever de ofício e seu compromisso com a descrição da noticia, tiveram que tentar publicar com todos os detalhes e momentaneamente, deixar de lado as emoções, mas também utilizar essa oportunidade como um verdadeiro grito de alerta. Um ex-aluno de uma escola municipal da Zona Oeste do Rio de Janeiro, utilizando duas armas, matou pelo menos doze crianças e feriu outras, antes de cometer suicídio.
Massacre? Sim, não tenho dúvidas. As suas motivantes? Apenas hipóteses. Tristeza e comoção pública? É claro e evidente. Mas será que esse lamentável fato não poderia ser evitado? Talvez, principalmente, se os fatos que ocorrem no mundo e noticiados pela imprensa, não fossem tratados, por muitos, como apenas uma informação a mais .
Segundo Otto Von Bismark, "somente os tolos aprendem com a própria experiência". Particularmente eu acrescento nessa citação, os acomodados, os indiferentes e os irresponsáveis, que aqui, não são raros. Acontecimentos similares ocorreram em países de primeiro mundo como EUA, Alemanha e Finlândia. Poderiámos nos considerar primeiro mundo em matéria de violência e a falta da segurança pública que nos assombra, governos entram, governos saem? Então, por qual motivo, foi afastada a hipótese de ocorrer uma replicância de tais estarrecedores fatos aqui no Brasil? seriámos imunes a isso? Qual o motivo da desconsideração ou tratamento com pouco caso de tais reais materializações de insanidade e da violência? Será que o vento que venta lá, seria diferente do que venta aqui?
A lei de Murphy foi impiedosa com o descaso a tal possibilidade pela alta cúpula do governo municipal e estadual fluminense, em especial pela total impotência quanto a segurança pública.
Não se trata de um fato isolado no Brasil, muitas notícias que eclodiram nos informativos diários descrevendo agressões, armas e feridos decorrentes da violência que passou a freqüentar as salas de aula brasileiras, passariam a ser muito mais que indicios, na verdade, sintomas que denunciavam que alguma "bomba relógio" estava em contagem regressiva. No entanto, tais informações vem, passam e não recebem um gradação de relevância, um estudo e um adequado debate, buscando as causas e possíveis soluções tais que permitisse ser traçada uma política para a garantia de uma adequada segurança aos estudantes nos estabelecimentos de ensino públicos.
Não se trata de um fato isolado no Brasil, muitas notícias que eclodiram nos informativos diários descrevendo agressões, armas e feridos decorrentes da violência que passou a freqüentar as salas de aula brasileiras, passariam a ser muito mais que indicios, na verdade, sintomas que denunciavam que alguma "bomba relógio" estava em contagem regressiva. No entanto, tais informações vem, passam e não recebem um gradação de relevância, um estudo e um adequado debate, buscando as causas e possíveis soluções tais que permitisse ser traçada uma política para a garantia de uma adequada segurança aos estudantes nos estabelecimentos de ensino públicos.
Lanço um alerta aos governantes brasileiros em especial, de Manaus, onde até um professor universitário foi alvo de violência em sala de aula e, salvo melhor juízo, nenhuma medida concreta e palpável veio à tona até agora. Os fatos estão todo dia batendo as portas dos luxuosos gabinetes por meio de uma imprensa, que pode possuir seus defeitos, por englobar uma atividade humana em essência, mas, que espero, não ficar silente daqui por diante. Imprensa essa que proveu de informações aos que poderiam revertê-las em oportunas medidas de prevenção, mas não as implementaram, pois, na sua maioria, têm seus filhos estudando em instituições particulares.
Ora, se existe a mínima possibilidade de uma coisa dar errado, ela dará errado, como, infeliz e efetivamente ocorreu no Rio de Janeiro, e por qual motivo não ocorreria em Manaus? Essa simples e objetiva regra de prevenção, se fosse aplicada pelos que representam o nosso Estado Social Democrático de Direito, com certeza, pouparia, muitas lágrimas, lamentações e sangrentos lides. Não podemos continuar a aprender somente com as nossas próprias histórias e manchetes.
Ora, se existe a mínima possibilidade de uma coisa dar errado, ela dará errado, como, infeliz e efetivamente ocorreu no Rio de Janeiro, e por qual motivo não ocorreria em Manaus? Essa simples e objetiva regra de prevenção, se fosse aplicada pelos que representam o nosso Estado Social Democrático de Direito, com certeza, pouparia, muitas lágrimas, lamentações e sangrentos lides. Não podemos continuar a aprender somente com as nossas próprias histórias e manchetes.
Beto Tavarovsky
“Amazônia em Duplas Cores”
O Museu Amazônico realiza, até o dia 25 de abril, a Exposição de Pinturas “Amazônia em Duplas Cores” dos artistas plásticos Raymond de Sá e João Bosco.
Com um total de 15 telas expostas, o artista plástico João Bosco mostra cenários típicos da região amazônica como o belo final de tarde e o cotidiano dos ribeirinhos.
Já Raymond de Sá traz retratos da fauna e flora da região, dos feirantes e agricultores em um total de 12 telas de diversos tamanhos.
Além dessa grande exposição de arte não se pode esquecer da exposição permanente no andar superior do museu. É uma mostra das cultura indígena e paleoindígena da amazônia que está subdividida em duas seções: artefatos arqueológicos e artefatos etnográficos
A exposição fica em cartaz apenas até o dia 25 de abril, das 08h às 12h, pela manhã, e das 14h às 17, pela tarde, no Museu Amazônico, na rua Ramos Ferreira, 1036, Centro. Para mais informações ligue para (92)3305-5200 ou acesse o site www.museuamazonico.ufam.edu.br e twitter.com/museuamazonico
quarta-feira, 6 de abril de 2011
O caos utopicamente organizado
Eu não sei se é um costume impregnado na nossa vida acadêmica mas, por via de regra, todo aluno da UFAM sofre com as instalações físicas da nossa Universidade. São salas de aula sem condicionares de ar, sem cadeiras e quadro branco de qualidade. Além disso, os laboratórios não possuem equipamentos disponíveis para a prática acadêmica. O asfalto que deveria cobrir as ruas que nos levam até os blocos onde ficam as salas de aula já quase não existe mais e, ainda sofremos com a falta constante de energia elétrica que deixa dezenas de alunos sem aula. Se já não bastasse isso tudo, ainda contamos com a falta generalizada de professores.
Deveríamos fazer igual aos professores e alunos do Campus Parintins? Fazer greve e parar as aulas até que a Universidade ofereça condições para que as aulas sejam realizadas de uma maneira que supra as necessidades de professores e alunos?
Enquanto surgem as indagações eu pego o meu pedaço de papel e a minha lapiseira e corro pras anotações do dia anterior. (É, o laboratório de redação do curso de jornalismo não dispõe de computadores para os alunos poderem redigir suas matérias).
As mesas e os lugares que deveriam conter computadores |
Convidado pelos alunos e pela Professora Conceição Derzi, o Professor de engenharia agrícola e Prefeito do Campus Senhor Marco Antonio, foi na segunda-feira (04/04/2011) fazer uma entrevista conosco sobre quais são as responsabilidades da Prefeitura do Campus Universitário e quais atividades ela está realizando para a melhoria das instalações.
O prefeito culpou (adivinhem?) a falta de recursos. Por se tratar de uma Instituição Pública, para se realizar obras na UFAM é necessário um processo licitatório, uma emenda constitucional ou parcerias com outras empresas. As três alternativas já foram utilizadas e pouca coisa mudou.
Pois bem, enquanto fica essa briga por falta de recursos nós, estudantes, sofremos com a falta de estrutura da nossa Instituição de Ensino Superior e, aos trancos e barrancos, tentamos finalizar a nossa graduação.
P.S.: Quer saber quais são os projetos da Prefeitura do Campus? Clique aqui e descubra. Comece a cobrar por resultados. Só assim poderemos reclamar depois que percebermos que o projeto não foi concluído.
Por Anna Paula Reiner
terça-feira, 5 de abril de 2011
Corregedoria ou abafadoria? Eis a questão.
Em um estudo que fiz recentemente, descobri que no Brasil antigo, assim como existiu o Carrasco, cujo ofício era liquidar, impiedosa e rapidamente, àqueles que eram condenados pelas Leis da Época, existia, também, um outro funcionário do Estado chamado "Abafador", que tinha a função de liquidar "piedosamente" quem, embora moribundo, demorava a morrer, numa espécie de eutanásia. Tal situação aplicava-se aos que ocupavam leitos em nosocômios, hospícios, prisões e cadeias, administrados pelo Governo Colonial. De joelhos no peito e nas costelas da pessoa, um abraço, uma frase, e a rápida consumação, e pronto, o pobre Sujeito exalava o último suspiro. Era a função de um setor da administração publica da época que poderíamos chamar, a grosso modo, de ABAFADORIA.
Ao ver em cadeia nacional, nessa semana, fatos, em que, policiais militares de São Paulo como denunciados por um ato que, normalmente, muitos preferiram ignorar, mas não por uma corajosa ou ingênua cidadã, que descreveu, aos atendentes do serviço 190, que esses Agentes Públicos de segurança, haviam executado, em um cemitério Paulistano, uma pessoa que estaria sob a custódia deles. Fiquei muito preocupado com a dita proteção parcial oferecida pelo Estado àquela senhora e a terem tais militares, sido presos, administrativamente, pela Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo.
Lembrei-me quando da criação de tantas corregedorias e órgãos de controle como a Corregedoria Geral da União e o propalado controle externo do judiciário pelo Conselho Nacional de Justiça, os quais, com certeza, foram avanços que se tentaram e se tentam, pelo poder constituído, implementar na ordem pública nacional, desde que fossem direcionados para o bem comum da sociedade e o alcance dos objetivos permanentes do Estado Brasileiro. Mas o que mais continuo a temer, em geral, resume-se ao fato da incerteza quanto a finalidade que esconde a criação de tais Órgãos de controle e fiscalização das atividades do Estado e seus próprios constituintes orgânicos, por agentes, pelo próprio Estado, designados; com as devidas proporções, é como se entregasse a chave do galinheiro a uma raposa...
Seriam seus objetivos e finalidades profícuas, realmente fiscalizar e fazer cumprir a Lei, com justiça ou abafar determinadas situações, que espelhadas em descomunais processos administrativos e CPIs, tendenciosamente conduzidas, terminarem em pizza ou prosseguirem moribundas ou em estado terminal ?
Meu grande temor, como Brasileiro, antes de tudo, está na possibilidade de ser, como exemplo a Corregedoria Geral da União, implantada no governo FHC e tantos outros órgãos de controle interno e externo, propostos na atual conjuntura, em nosso Estado Social Democrático de Direito, constituírem-se em engodos e embustes, que mascarariam, por uma fisionomia de frente, seu real objetivo, na verdade um ABAFADOR que consumaria o último suspiro a ser exalado na apuração das evidências que poderiam trazer a tona, as irregularidades dentro do próprio Governo e da administração publica como um todo, ou ceifar a esperança, que aqui no Brasil, não é a última que morre.
Beto Tavarovsky
Oficina de videoarte
O Departamento de Artes do Instituto de Ciências e Letras da Ufam oferece 15 vagas para Oficina de Videoarte promovida pelo projeto Oficinas de edição de vídeo com software livre para a produão de Videoarte em Manaus, de 11 a 22 de Abril, das 14h às 17h no Laboratório de Audiovisual.
Os interessados devem ter idade mínima de 16 anos e conhecimentos básicos de informática, as inscrições são feitas na Secretaria do Departamento de Artes - Instituto de Ciências e Letras (ICHL)
Outras informações pelo telefone 33054623 ou pelo email videoartemao@gmail.com.
A videoarte é uma forma de expressão artística que utiliza a tecnologia do Vídeo em artes visuais. Com as inovações tecnológicas o ano de 1974 marca o surgimento deste tipo de linguagem na arte, nesse ano foi lançada a primeira câmara portátil de gravação de vídeo, a Portapack, da Sony. Surgiu como meio artístico com o propósito de ir contra à arte comercial tendo como premissa a crítica à televisão, a reconfiguração de sua linguagem e forçar a tecnologia a trabalhar ao subjetivo tratando temas como água, sonho, vida, morte.
Por James Magalhães
UFAM em UTI?
O curso de Medicina da Universidade Federal do Amazonas está passando por um processo traumático "cirúrgico". Na real! Um dos dois únicos prédios já precários do curso, localizado no anexo do Hospital Getúlio Vargas, entrou em reforma. Problema? Não, imagine... Não fosse pelo detalhe de alunos e funcionários continuarem "circulando" pelas dependências do mesmo para estudo e trabalho! Confusão pelos corredores: muita poeira, armários, seres e objetos não identificados. Mas, sem dúvida, não são condições adequadas para o desenvolvimento do intelecto da nossa espécie.
Conta-se que a sigla UTI ganhou novo significado: 'Últimos Tempos de Instituição'?.. ''Última Tentativa de Inovação'?... "Ultimato para Tratamento adequado dos Irmãos"?...
Talvez até se inicie um concurso para a escolha de uma nova definição... Você já escolheu a sua?
Por Kelly Cavalcante.
Você aceitaria essa proposta?
Adam (Ashton Kutcher) ainda sente o termino de seu namoro de 8 meses com Vanessa (Ophelia Lovibond). E para melhorar a situação, ele descobre que a atual namorada do seu pai, é a Vanessa, sua ex. Atordoado com a notícia, Adam se embebeda e acaba ligando para todas as garotas existentes na sua lista de contatos. Emma (Natalie Portman) uma jovem médica, com quem encontrou algumas vezes, no passado, é quem responde ao seu apelo. Adam vai até sua casa e eles acabam transando. Como Emma não quer um relacionamento sério, ela propõe a Adam que eles sejam apenas amigos que fazem sexo, sem nenhum envolvimento maior. Ele topa, mas com o passar do tempo outros sentimentos são envolvidos.
O filme é dirigido por Ivan Reitman, e possui um conteúdo bem interessante. É uma típica comédia romântica do séc. XXI, onde homens e mulheres possuem igualdade de direitos em todos os sentidos. E o mais interessante é que nesse filme os papéis de homem e mulher são trocados, pois é Emma quem sugere uma relação sem compromissos.
Em Sexo sem Compromisso, a imagem de mulher submissa ao homem, vista na maioria das comedias românticas não existe, o machismo desaparece, dando lugar à imagem de uma mulher moderna, que trabalha mais que o homem, e que o utiliza apenas como um mero objeto sexual.
Por esses e outro motivos é que Sexo sem Compromisso merece ser conferido. Nas salas do Cinemais, do Millenium Center, na Djalma Batista, nos horários de 14h10min, 15h20min, 16h40min, 19h10min, 21h30min e nas salas do Playarte, no Manauara Shopping, na Paraíba, nos horários de 16h25min, 21h05min e 23h25min.
Por Rianna Carvalho.
Para Colorir (mesmo não estando no jardim de infância)
Já viu algum desses desenhos espalhados pela Ufam? Se não, aqui vai um desafio: procure-os por lá. Caso já tenha visto, uma dica: pegue seu lápis, caneta, pincel, ou até mesmo um marca-texto e comece a pintá-lo. Quer saber por quê?
“Que desenhos são esses?”, você deve se perguntar ao ver um bonequinho pernudo vestido com uma camisa “I Love hate”, ou então um monstrinho caolho azul. Se você não sabe de onde eles vieram, eu te explico.
Criados pelas alunas do curso de Artes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Nadja Cristina, Midori Tanaka e Camila Nakano (5º período), os desenhos foram feitos para um objetivo muito simples: fazer você sorrir. Sim, é isso mesmo. Segundo Camila, “o ambiente da Ufam é muito apático” e quando “ você vê um (desenho) na parada de ônibus, você ri”, o que é muito difícil acontecer após descer de um ônibus lotado, naquele calor escaldante. Camila afirma também que “os artistas da Ufam não são muito pró-ativos”, são poucas as artes que se vê no espaço da universidade
A idéia foi inspirada no ‘’movimento’’ Lambe Lambe que há séculos é usado para a publicidade, divulgação e comunicação no espaço urbano. E você já viu muitos por aí, são os famosos cartazes de shows colados em muros e até mesmo o “procura-se” grudado no poste. Segundo Camila, os desenhos são xerox de um “desenho matriz” de autoria de cada membro do grupo. Eles são produzidos em série e colados com uma mistura de goma e cola, assim a arte não se tornará efêmera como um sticker o famoso adesivo, já que o desenho se torna praticamente uma tatuagem na parede, impedindo que sejam arrancados.
E não se acanhe, “eles estão em preto e branco para as pessoas pintarem. "É pra criar uma intervenção”, afirmou a futura (e presente) artista. São desenhos de vários modelos, formatos e expressões diferentes, até a Camila já perdeu as contas de quantos desenhos estão espalhados pelo ICHL e FT. Não fique só olhando. Quer tornar a Ufam mais colorida? Pegue seu lápis, caneta, pincel, ou até mesmo um marca-texto e comece a pintá-los.
Para Colorir
mesmo não estando no jardim de infância
Os que já ganharam cores
E eu não me contive ...
Anayra Benevides
Uma combinação perfeita para as mulheres
Segurança e estética combinação perfeita |
O consumo simultâneo do clormadinoma e etinilestradiol, componentes básicos dos contraceptivos hormonais e comuns, é a união perfeita para o controle da fertilidade, sem ocasionar danos estéticos às mulheres. Pelo menos foi a conclusão a que chegaram os pesquisadores Maria Celeste Osório Wender (UFRS), Marco Aurélio Albernaz (HMI-GO) e Adriana Vilarinho (FMABC-SP). Os resultados, apresentados na Revista Brasileira de Medicina, causou grande frisson entre o público feminino interessado.
Muitas poderão dizer: “Ah não, mas elas me engordam e me desequilibram completamente!” Mas, foi pensando exatamente nisso que as últimas pesquisas apresentadas na Revista Brasileira de Medicina nos trazem ótimas expectativas quanto seu consumo.
Os cientistas apresentaram um projeto de pesquisa esclarecedor a respeito deste assunto e revelaram dados de análises que beneficiam não apenas a segurança no que diz respeito à contracepção quanto o bem estar estético do público feminino.
Os contraceptivos hormonais combinados os COCs, têm estado disponíveis como um método altamente eficaz e bem aceito para o controle da fertilidade a mais de 40 anos. Hoje, eles respondem pela maior parte das prescrições entre os métodos contraceptivos e estão entre as mais populares formas de controle da fertilidade em todo o mundo.
Quando foram introduzidos as doses de estrogênio, hormônio responsável pelas características sexuais femininas como fertilidade e ciclo menstrual e o progestagênio que é o hormônio que prepara o útero para implantação do óvulo. Suas quantidades eram muito altas, e, consequentemente, observava-se maior incidência de efeitos colaterais. Como por exemplo: menstruação dolorosa, dores nos seios e dores de cabeça.
Em alguns outros casos segundo especialistas na área dermatológica, citam exemplos de androgenização (características masculinas nas mulheres), surgimento de seborréia, acnes, hirsutismo (excesso de pêlos) e alopecia (ausência dos cabelos e pêlos do corpo).
Embora estas alterações na pele e cabelos sejam mais cosméticas do que graves, elas influenciam e muito no ideal feminino, provocando problemas emocionais e psicológicos significativos.
Em Manaus cada vez mais surgem clínicas especializadas em estética corporal, isso reflete o quanto o público feminino se importa com sua aparência física. Procuram recursos que a tornem mais relaxadas em meio ao corre - corre diário e os desconfortos biológicos que estão sujeitas a sofrer. Agora poderão contar com um excelente aliado, favorecendo segurança e satisfação estética.
Alessandra Aranha de Lima
Os meus, os seus ou os nossos direitos?
Há eventos que deixam marcas duradouras, sensações e consequências irrevogáveis. Duas semanas após a manifestação dos alunos da Universidade Federal do Amazonas, em protesto ao aumento da tarifa do transporte coletivo, ainda posso reviver a insatisfação de todos os que foram involuntariamente envolvidos na situação. Trabalhadores, alunos, pais de família e crianças enfrentaram os incômodos de um combate que a eles não pertencia.
O engarrafamento quilométrico causado pelo fechamento dos cruzamentos da Avenida Rodrigo Otávio, que estava abarrotado de jovens universitários, disseminou estresse, ansiedade, revolta e mal estar entre os motoristas que foram impedidos de exercer os seus direitos. Como seria possível chegar ao médico na hora marcada? Qual foi o sentimento de quem não pôde cumprir os seus compromissos? Como se sentiu o filho que precisou esperar duas horas no portão da escola? Os fatigados operários do Distrito mereciam ser penalizados por motivos que não eram seus? As buzinas e os palavrões que saiam dos carros expressavam um só pensamento: “Os direitos de vocês não podem anular os nossos!”
Não menosprezo a iniciativa dos universitários que, prejudicados por uma tarifa inaceitável e absurda, anunciaram o compreensível descontentamento. Defendo, no entanto, as necessidades dos demais cidadãos que provavelmente desconheciam os motivos da desordem. A despeito da fala de um dos representantes da manifestação, nego-me a acreditar que tumulto e desrespeito sejam soluções para os seus, os meus ou os nossos problemas. Aposto em manifestações originais, dignas de estudantes do terceiro grau e que sejam verdadeiramente pedras nos sapatos daqueles que merecem senti-las. Estou convicto de que não nos falta energia e muito menos capacidade ou conhecimento. Falta-nos somente sabedoria.
Luan Crispim de Andrade
O último tabu
A Queda - As últimas horas de Hitler ( Em inglês : Downfall , em Alemão: Der Untergang) conta a história dos dez últimos dias de Hitler (interpretado por Bruno Ganz) antes do fim da Segunda Guerra Mundial dentro de seu bunker. O filme escrito por Bernd Eichinger é baseado em vários bibliografias sobre o Terceiro Reich ,tais como: os livros de Joachim Fest, historiador e escritor alemão que se tornou mundialmente conhecido por escrever a biografia de Aldof Hitler em 1973 , no de Traudl Junge e Melissa Müller ("Até a última hora" , lançado no Brasil pela editora Ediouro), nas memórias de Albert Speer , Ministro de Armamentos e Produção de Guerra do Terceiro Reich, apenas para citar alguns. O filme foi indicado ao Oscar como 'Melhor Filme Estrangeiro'.
Este foi o filme mais caro (13,5 milhões de euros) da Alemanha e rendeu nada menos que 92 milhões de doláres, elogios e críticas de todos os lados. Mesmo depois de mais de sessenta e cinco anos após o fim da Segunda Guerra falar sobre o assunto ainda é um ponto delicado na sociedade e A Queda quebra um dos último tabus remanescentes : um filme tendo Hitler como personagem principal.
E este é o ponto de toda a polêmica. Momentos antes de ser lançado, em 2004, o filme gerou um debate nos jornais e revistas alemães. O tablóide alemão Bild questionou: "Podemos mesmo mostrar o monstro como um ser humano?" Hitler nos é mostrado como um ser humano qualquer, que pode sorrir, que é querido por sua mulher, Eva Braun, e seus seguidores. Críticas foram despejadas : não se podia mostrar Hitler como uma figura dócil, passível de pena por seus últimos dias, o diretor ignorava por completo o que havia sido feito com os judeus durante a Guerra, o filme poderia ter um efeito negativo, como dar força ao moviento neo-nazista . Mas os elogios também foram muitos: finalmente havia um filme que tratava Hitler como um ser tridimensional, capaz de sentir todas as emoções que cada um de nós sentimos, um ser que não tinha nenhum poder especial além de saber falar e convencer a massa.
É um filme instigante que mostra um lado da história que não aprendemos na sala de aula e que despertara reações diferentes em cada espectador.
(Por Agatha do Valle)
Ciência em Show se apresenta em Manaus
As pessoas que desejam aprender mais sobre os fenômenos das ciências exatas e, claro, se divertir, têm compromisso marcado nos próximos dias 8 e 9 de abril.
É que nesses dias, os professores licenciados da Universidade de São Paulo (USP), Wilson, Gerson e Daniel, que estrelam o “Ciência em Show”, no SBT, estarão em Manaus para mostrar um pouco mais do trabalho que é sucesso em todo o Brasil.
O principal objetivo do “Ciência em Show” é disseminar o conhecimento, as ciências exatas, de modo geral. A proposta é fazer isso de uma forma descontraída, agradável, que atinja todo tipo de público e, principalmente, pessoas que têm dificuldades no aprendizado.
INFORMAÇÕES E VENDAS:
HORÁRIOS - sexta 8h, 14h - sábado, 9h, 10h e 15h
LOCAL: MANAUS PLAZA CENTRO DE CONVENÇÕES
INGRESSO: R$ 50,00 (Meia Entrada)
VENDAS:
- Manaus Plaza - Ponto de Venda BESTSEAT ao lado da TvLar ou pelo site
Por Luryan Carvalho
Quer ser diretor de cinema? Comece com esse minicurso
Nos dias 11 a 20 de abril será realizado um minicurso de cinema como preparatório para o festival UM Amazonas 2011. Terá aulas com enfoque em roteiro de cinema, direção de cena e ator e técnicas de atuação.
As inscrições devem ser feitas na Livraria Valer localizada na Rua Ramos Ferreira, 1195-Centro entre 8:00 e 19:00 e terá turmas para tarde, no horário das 14:00 às 17:00 (na Livraria Valer) e para noite, entre 18:30 e 21:30 (no Instituto de Educação do Amazonas, na praça do Congresso-Centro).
O valor do curso é R$25,00 com direito a apostila e certificado de 25 horas e as aulas serão ministradas pelo professor Júnior Rodrigues. Para mais informações, ligue para: 3635-1324 ou 9121-7949.
Por Raphael Bonini
I Congresso Internacional de Criatividade e Inovação
Nos dias 29 de junho a 01 de julho de 2011 a Associação Brasileira de Criatividade e Inovação (CRIABRASILIS) em parceria com o Laboratório de Avaliação Psicológica, da Faculdade de Psicologia da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) realizarão em Manaus o I Congresso Internacional de Criatividade e Inovação, com o tema: Criatividade e Inovação: Visão e prática em diferentes contextos.
Nesse evento pretende-se ampliar o debate que vem sendo focado entre a ciência e a tecnologia para enfatizar a importância do investimento no capital humano criativo como elemento essencial para a obtenção da inovação. Pesquisadores nacionais e internacionais vêm apresentar seus trabalhos e debater questões relacionadas às mais diferentes áreas e seus impactos nos processos e produtos decorrentes da síntese entre a criatividade e a inovação.
O público alvo do I Congresso Internacional de Criatividade e Inovação será formado por pesquisadores, profissionais e estudantes de Administração, Antropologia, Artes, Design, Comunicação, Educação, Engenharias, Ética, Políticas Públicas, Psicologia, Saúde entre outras áreas.
Por Afrânio Gomes
Real Madrid enfrenta o Tottenham pelas quartas-de-final da Liga dos Campeões
O vice-líder do campeonato espanhol, Real Madrid, deixou o tabu de lado ao vencer o Lyon nas oitavas-de-final da Liga dos Campeões. Após sete anos sem chegar às quartas-de-final da competição, o time de Madrid enfrente o embalado Tottenham, nesta terça-feira (5), às 15h45, no Santiago Bernabeu.
A derrota para o Sporting Gijón, na última rodada, deixou os torcedores do Real Madrid em estado de alerta. O ponto positivo para esta rodada da Liga é que, o técnico Mourinho poderá contar com a volta de Cristiano Ronaldo, Kaká e Higuaín, apesar de perder o Frances Benzema, contundido.
O time inglês, Tottenham, entrou no campeonato como surpresa. Apesar de estar no grupo de grandes times como Inter de Milão e Milan, o time do técnico Spurs surpreendeu, ao eliminar o líder do campeonato italiano nas oitavas da Liga.
Apesar da boa campanha, o técnico do time não tem um bom retrospecto em partidas com Mourinho. São cinco derrotas para o técnico do Real Madrid, quando estava no Chelsea.
Se por um lado o Real tem a volta de três grandes jogadores, por outro o time inglês perde cinco jogadores; Ledley King, Younes Kaboul, Palacios, Pienaar e Alan Hutton.
Por Barbara Tribug
EXISTE UM BURACO NO MEIO DO CAMINHO.
Crescimento desordenado, falta de saneamento básico e iluminação, ruas sem pavimentação, ausência de uma melhor garantia de segurança e tantos outros problemas sociais e estruturais são comuns nas mais diversas cidades do Brasil. Em Manaus não é diferente. E diante de tantos problemas há quem se sinta prejudicado.
Observando tais problemas, destaco a ausência de pavimentação nas ruas da cidade. É comum em Manaus que alguns motoristas têm o desprazer e desconforto em dirigir ficando por horas parado no trânsito lento e caótico da cidade, isso quando não se bate de frente com os vários buracos encontrados nas ruas. Falando em buracos, você sabia que há uma lei em que podemos recorrer para que sejamos indenizados por danos causados nos veículos que trafegam nas ruas e estradas? Sabe quem são os responsáveis? Onde recorrer e como? Isso mesmo, muito de nós não tem essas informações. É fato que essas e outras questões passam despercebidas. Por isso pergunto, por que isso ocorre? Será falta de curiosidade, ausência de informação por parte do cidadão? Qual o real fator para essa ocorrência da desinformação que muitas vezes, são necessárias para nós?
Já que estamos falando desse assunto especificamente, vale ressaltar que de acordo com a lei de número 8.078, de 11 de setembro de 1990 , conhecida como Código de Defesa do Consumidor, afirma que é responsabilidade do Estado, caso o acidente ocorra em vias estaduais, indenizar os proprietários que sofreram esse tipo de acidente, também sendo responsabilidade do município ocorrendo em vias municipais. E onde devemos recorrer? Sendo uma questão de direito, quem sofre um acidente por causa de um buraco pode recorrer à Justiça. Para isso, existe um caminho a ser percorrido. Primeiro é preciso registrar boletim de ocorrência; depois reunir as provas: fotos do local do acidente, do buraco e das condições do veículo, conseguir testemunhas. Em seguida, é preciso providenciar pelo menos três orçamentos dos gastos. Importante também é procurar ajuda de um advogado de confiança ou caso não tenha procurar se informar na Defensoria Pública.
É fato que pensar em justiça, no processo e no tempo que vai levar gera certo desconforto, porém, penso que devemos lutar por nossos direitos, ainda que sejam pequenos, pois se não fazemos diante dos menores quem dirá nas maiores. E reforço, como cidadão que somos, não podemos fugir das nossas obrigações, se no passado lutamos por isso, hoje não podemos ficar de braços cruzados.
Suelem Louize Freitas
Comando de greve da Ufam reúne hoje
O comando de mobilização do Sindicato dos Trabalhadores de Educação Superior do Amazonas (Sintesam) reúne-se hoje, 5 de abril, a partir das 9h30, no Centro de Atendimento à Saúde (CAS), no setor sul do campus.
O objetivo é discutir com os servidores da universidade as ações que estão sendo propostas nacionalmente, como o regime de greve para o dia 14 deste mês, além da medida provisória 520 (proposta de privatização dos hospitais universitários) e do projeto de lei 549 (congelamento de salários), por exemplo.
Por Wander-Lãan Vaz (acadêmico de Jornalismo – Ufam)
NOSSA MÁXIMA CULPA
O Plano Diretor, na sua definição mais simples, é o instrumento básico da política de desenvolvimento do município e da sua expansão urbana. Proposto pela iniciativa do Poder Executivo Municipal, deve criar um conjunto de regras de gerenciamento do desenvolvimento urbano com a legítima e efetiva participação pública, sendo dessa participação obtida a matéria-prima para a criação de um conjunto de propostas e ações que, por sua vez, seriam apreciadas, debatidas e aprovadas pelo Parlamento Municipal, antes de serem consolidadas em norma.
Em Manaus, este processo ordenado deveria ser conduzido por uma metodologia que permitissem construir um retrato fiel da atual realidade de Manaus e uma projeção para o futuro.
No entanto, todo esse conjunto de procedimentos, cientificamente balizados, pode ter os seus resultados contaminados, pois, a participação popular nessas discussões é, notoriamente, acanhada, muitas vezes com a manifestação, apenas, de alguns setores da municipalidade mais diretamente interessados em pontos específicos do Plano.
Mas qual seria o motivo real dessa ausência do cidadão nesse processo construtivo? De todos os motivos que poderiam ser comentados, foca-se a carência de informações, claras, concisas, precisas e pertinentes, disponibilizadas ao cidadão sobre o que seria um Plano Diretor e a sua importância.
Nefasta tão quanto essa inocente, mas perniciosa, ignorância do cidadão sobre o assunto é o seu pleno desconhecimento do seu poder como eleitor, e, juntos constituem-se em vantagem estratégica para quem deseja manipular, de acordo com os seus interesses, os resultados dessa discussão. Agrega-se ainda a esse fator negativo, a ausência de uma significativa representatividade de vários segmentos da sociedade no processo, que implica em sensível prejuízo dessa discussão, desde o seu começo.
Se existisse um mínimo bom senso, por quem conduz esse processo, haveria uma redobrada preocupação quanto a, previamente, se proceder a um trabalho de conscientização e esclarecimento, diversamente a distribuição de uma cartilha, elaborada, sem uma prospecção do grau de conhecimento que o cidadão médio teria sobre o assunto, solução essa que foi declinada como solução pelo Presidente do Parlamento Municipal, como fosse uma panacéia ante tal desconhecimento.
Nesse ponto se observa, claramente, que a ética contemporânea, da administração pública de Manaus, aponta um caminho, claramente, diverso ao benefício coletivo em detrimento do particular ou de determinados grupos. Muito mais eficaz que a denotada tentativa de vulgarizar o assunto seria a sua difusão educativa e participativa por campanhas de esclarecimento, sempre com a ajuda das mídias e de todas as ferramentas, meios e instrumentos disponíveis. As palestras para instituições de ensino de todos os níveis, lideranças e formadores de opinião seria uma boa estratégia, assim como a necessária inclusão nas grades curriculares de matéria que dê aos estudantes, noções sobre a cidadania para, finalmente, ser possível acontecerem verdadeiras audiências públicas, e não um ato teatral ou simulacro da democracia.Sem esse imprescindível fórum cívico-participativo, restará somente a possibilidade de uma recorrência histórica, pela qual, em verdade, poucos vêm ditando as regras que moldaram e continuam a moldar, de forma cruel, a cidade que temos e que somos merecedores, isso porque, não só os nossos representantes nos parlamentos são os responsáveis exclusivos por tal situação, mas também a nossa omissão, o nosso silêncio, o nosso voto sem consciência e cidadania, nossa culpa, nossa máxima culpa. Beto Tavarovsky.
Planejar para progredir
Há menos de um mês o Japão sofreu o maior pesadelo de sua história, um terremoto de 8.9 na Escala Richter seguido de um tsunami. E só pra completar o quadro já aterrador, o tremor causou o vazamento de material nuclear. O resultado inclui milhares de mortos e quase US$ 200 bilhões em prejuízos,
Já aqui, no Amazonas, sofremos ano passado com a maior seca do século. Pessoas ficaram ilhadas, sem acesso à comida e itens básicos de sobrevivência. No ano anterior, 2009, vimos uma das maiores cheias já registradas, cujas conseqüências envolvem, além de mortes, milhares de famílias desabrigadas.
A magnitude de um tsunami é infinitamente maior que as nossas secas e cheias e justamente por isso devemos compará-las. Colocando frente a frente os dois eventos, os orientais ganham em questão de devastação, mas eles, em menos de um mês, já estão se recuperando. Os desabrigados estão encaminhados e estradas já foram reconstruídas. Nesse ritmo, em pouco tempo nem se terá mais notícia de lugares desfigurados por lá. Porque isso acontece? Porque eles têm planejamento. O que nos falta, e muito.
Nos últimos anos, nossa economia é afetada gravemente por desastres decorrentes do grande aumento ou diminuição do nível dos rios. Quantas inundações teremos que enfrentar para que tenhamos um plano B imediato? E porque não tirar proveito dos avanços tecnológicos para prever esses eventos cada vez mais frequentes ano após ano? Parece que temos que esperar os desastres acontecerem para tomarmos providência, enquanto o certo seria primeiro nos preparamos para as possibilidades e dessa forma conter os impactos negativos.
Um país pequeno, com uma densidade populacional considerável, construído logo na conjunção de quatro placas tectônicas não seria o primeiro palpite para ter uma dos melhores índices em relação à qualidade de vida, mas tem. Enquanto, nós, vivendo em um dos lugares mais bonitos do mundo, sem vulcões, terremotos e nenhuma ameaça iminente de tamanha proporção, ainda estamos caminhando lentamente rumo à qualidade de vida digna dos países desenvolvidos. Isso porque a cada desastre natural, por menor que seja, nos faz regredir. Tanto eles quanto nós sabemos das nossas limitações geográficas e climáticas de alguma forma. A diferença está em como se controla os impactos. Falta-nos o poder de aprender com os erros e acertos alheios.
Thamires Clair Duarte
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Ciclo de Debates Comunicação no Espaço Urbano.
Iniciou no dia 30/03/2011 a primeira edição do Ciclo de Debates Comunicação no Espaço Urbano. O evento é coordenado pela Professora Mirna Feitoza e tem como objetivo discutir o espaço urbano como meio de comunicação. De acordo com a Professora Anielly Laena, o Ciclo de Debates pretende mostrar que não é a qualidade da informação que está em pauta mas como ela circula pela cidade; no engarrafamento, em terminais de ônibus ou com o grafitte e suas expressões artísticas. "A notícia saiu das bancas, dos sites e das redações dos jornais e invadiu as paredes das cidades". A professora Anielly concluiu dizendo que a comunicação não deve ser feita somente quando você está no papel de jornalista mas quando você está no papel de cidadão, ou seja, o tempo inteiro.
Cada ciclo irá discutir um aspecto da comunicação. A primeira mesa-redonda teve como tema norteador “As notícias em trânsito: jornalismo e mobilidade urbana” e contou com a participação do Professor Drº. Geraldo Alves de Souza, do Jornalista Márcio Noronha, da Professora Ivânia Vieira. e da Professora Mirna Feitoza como mediadora. Assuntos como a mobilidade urbana, a circulação da informação e o barateamento dos jornais impressos para alcançar a Classe C foram debatidos durante a manhã. O case do Jornal Dez Minutos apresentados pelo Jornalista Márcio Noronha mostrou para os estudantes e profissionais da área de Comunicação que é possível se fazer notícia para aquelas pessoas que estão na Classe C e que, à priori, não se interessam por leitura.
O Ciclo continuará com debates nos dias 28 de Abril, com a mesa-redonda “Mídia exterior: a linguagem publicitária no espaço da cidade” e no dia 27 de Maio, com as “Intervenções: arte urbana: expressões criativas da cidade”. O evento está ocorrendo no Auditório Rio Negro, ICHL, na Universidade Federal do Amazonas.
As inscrições estão sendo realizadas pelo blog do Grupo de Pesquisa Mediação. Para maiores informações foi disponibilizado o email mediacao@ufam.edu.br.
Por Anna Paula Reiner
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