sexta-feira, 13 de maio de 2011

THE JOANNE MOTHER'S HOUSE

 Da antiga história, extrai-se que Joana, rainha de Nápoles e condessa de Provença, entre 1326-1382, liberou os bordéis em Avignon, atualmente na França, onde estava refugiada, e mandou escrever nos seus estatutos:- “ Que tenham uma porta por onde todos entrarão”.  Esse lugar ficou muito conhecido em toda a Europa, pois era um lugar onde valia tudo, todo mundo podia entrar, mandar, etc. Em Portugal, tal localidade francesa, passou a ser conhecida como o Paço de Mãe Joana, e, naturalmente, essas más referências migraram para o Brasil Império, mais especificamente, durante a minoridade do Dom Pedro II, quando os homens que então, dominavam o país, normalmente ligados a política imperial ou às atividades econômicas, costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro, então Capital do Império, cuja proprietária, coincidentemente ou não, se chamava Joana. Como esses "poderosos" mandavam e desmandavam na cidade sede do Governo do Império e, muitas das vezes, permaneciam impunes dos seus desatinos, a frase "casa da mãe Joana" ficou conhecida como sinônimo de lugar em que não existe lei, ninguém manda, tudo é permitido e mais grave, não se punem os erros ou excessos. 
É muito preocupante o que ocorreu no Paquistão e culminou como a notícia da suposta, e não bem esclarecida, morte do número 1 da Al Kaeda, Osama Bin Laden, onde tropas Estadunidenses, claramente desrespeitando todos os princípios de soberania de outra nação, invadiram o território paquistanês. Mas essa não foi a primeira vez que tal fato ocorreu. Poderíamos citar muitos exemplos, mas a produção cinematográfica "The Wind and the Lion", de John Milius é marcante, pelas não meras coincidências.

No seu enredo é contada a história real ocorrida em 1903 no governo do Presidente Theodore Roosevelt, enfraquecido politicamente pela greve mineira de 1902. Tropas de fuzileiros navais americanos, que estavam ancorados no Marrocos, receberam ordem do presidente para que invadissem o palácio do Sultão. O motivo que justificaria essa intervenção militar era proteger os interesses de uma socialite americana seqüestrada por um líder rebelde local, que via, naquele ato uma última e desesperada alternativa para chamar a atenção do mundo sobre o governo tirano do sultão Marroquino.

Tal iniciativa americana resultou na dizimação de toda a guarda do palácio do imperial, a deposição do sultão, a garantia da reeleição, um ano depois, de “Teddy” Roosevelt, e claro, mas não menos importante, a libertação da americana seqüestrada. Essa estratégia de política externa conhecida como "the big stick" (o grande porrete) devido à frase Speak softly and carry a big stick (Fale com suavidade e tenha na mão um grande porrete), claramente continua a ser empregada pelos estadunidenses, como respaldo para entrarem na casa dos outros como se os estatutos da rainha de Nápoles e condessa de Provença estivessem afixados em todos os países que os americanos chamam de “aliados” ou “amigos” e até mesmo os inimigos, afinal, quem teria a coragem ou um porrete maior do que o deles?
De “amigos” como esses, é prudente à distância, no entanto, muito pelo contrário, os exemplos que se colocam como clichês em nossa administração pública e o comportamento dos nossos políticos, governantes, nossos representantes e nos mesmos, além de convites para que eles venham e fiquem entre nos, certamente são por eles interpretados como equivalentes aos decretos da rainha de Nápoles e condessa de Provença para a Avignon, pois, é visível para esses nossos supostos “aliados”, a existência de uma porta por onde eles poderão entrar em um lugar onde vale tudo, tudo pode. Todos, menos nós pobres mortais, mandam e desmandam. São verdadeiros permissivos para que nos use e nos abuse, e com isso, não precisar ser “The Guy”, para fazer do “Brazil” sinônimo de lugar sem dono, governo, memória histórica e um mínimo de orgulho.

Beto Tavarovsky.

Novo Centro de Processamento de Dados (CPD) e sistema de segurança na Ufam

Por James de Magalhães


          Um novo Centro de Processamento de Dados (CPD) ou Data Center (em inglês), começou a ser instalado no início de janeiro, no setor Norte da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), na Faculdade de Tecnologia (FT), com término da instalação prevista para o mês de maio. O CPD aumentará a capacidade de armazenamento e triplicará o poder de processamento de dados da universidade, pois o atual parque de tecnologia, que se encontra no setor Sul, já é bastante defasado, não respeita as normas internacionais de segurança e não é mais eficiente devido ao grande fluxo de informações geradas pelo aumento de estudantes e funcionários, que atualmente correspondem a 25.000 e 5.000, respectivamente.

       O centro terá sistemas para extinção de incêndio, detecção precoce de fumaça, acesso controlado com monitoramento permanente e ar-condicionado de precisão para manter a temperatura constante. O ambiente operacional será monitorado permanentemente, em todos os aspectos, físico e lógico. Oito câmeras serão responsáveis pelo monitoramento externo e interno. Para manter os equipamentos ligados, mesmo em caso de queda de fornecimento, o suprimento de energia, além da concessionária local, contará também com geradores como fonte de alimentação ininterrupta. O custo total está orçado em R$ 2.800.000.

          Segundo o diretor do CPD, Rony Peterson, em resposta às reivindicações dos estudantes por melhorias da segurança, devido aos assaltos ocorridos ano passado, juntamente ao projeto do novo centro de processamento de dados, está sendo instalado um Sistema de Segurança para o Campus Universitário.  O sistema incluirá cinquenta e cinco câmaras de monitoramento com visão noturna e proteção física própria, sendo cinquenta para áreas internas (corredores) e cinco para áreas externas (estacionamentos). Terá ainda uma sala de monitoramento localizada no setor Sul, sob responsabilidade da Prefeitura do Campus Universitário (PCU). O sistema custará R$ 200.000.







domingo, 8 de maio de 2011

UM TOQUE DE MOTIVAÇÃO: NÃO AO USO EXCESSIVO DE SACOLAS PLÁSTICAS. SACO É UM SACO! PRECICLE!

Por Fernanda Silva         

          Eis que um belo dia você tome a decisão de fazer a sua parte por um planeta menos poluído e viável para as futuras gerações… E por onde começar? É tanta coisa que você já leu na internet, já viu na televisão, já ouviu dos amigos – um oceano de informações, às vezes até contraditórias. Mas você que quer fazer alguma coisa, que resolveu não querer mais ficar simplesmente observando o caos se instalar… Sinta-se a vontade para somar! O resgate de um planeta mais saudável!
          Vamos lá... Um assunto pouco conhecido e muito importante é a preciclagem. E você sabe o que é? Você sabia que 40% do que compramos é lixo. Recentemente foi introduzido o conceito de preciclagem que corresponde a preocupação do consumidor em diminuir a produção de resíduos logo no ato da compra. Optando pelos produtos de material biodegradável ou reciclável. Se quando formos as compras fizermos as opções corretas evitaremos que o excesso de materiais nocivos ameacem o meio ambiente e a preservação de recursos naturais. Preciclar é se perguntar sobre que tipo de material está embutido em todas as etapas de produção do produto que você está querendo comprar. Aí surge a pergunta... Essa embalagem pode ser reutilizada? Pode ser reciclada? Qual o seu nível de biodegradação? Caso não possa ser reaproveitado: quanto tempo leva para ser reabsorvido pela natureza, já que o seu destino será o lixo.
          O primeiro gesto passa por evitar o excesso de embalagens, recusar todos aqueles papéis, sacolas plásticas e saquinhos com que os comerciantes nos brindam. Quantas sacolas plásticas você já usou esse ano? PERDEU AS CONTAS? A natureza continua contando...
          Para não piorar a poluição plástica podemos adotar hábitos simples de preciclagem como: levar de casa a sacola não descartável, recusar todos aqueles saquinhos desnecessários. O que fazemos com eles quando chegamos em casa? Jogamos no lixo, ou seja, em algum lugar do planeta. Evite consumir copos descartáveis, no trabalho adote canecas de louça. Sempre que tiver a possibilidade de escolher, opte pelas embalagens de papel em detrímetro dos plásticos. No caso da limpeza doméstica existem já algumas alternativas menos agressivas para o ambiente. Nos detergentes para lavagem de roupa dê preferência aos isentos de fosfato, ou seja, biodegradáveis. Nossa responsabilidade com o meio ambiente e com uma vida melhor para todos começa com as nossas escolhas. Conscientes, e não simplesmente acomodados com o que está sendo ofertado na prateleira.
          Viver bem, às vezes, é só uma questão de recomeçar, reaprender, reciclar. Avaliando erros para gerar acertos, mudando trajetos para entender os caminhos, olhando a vida, todo dia, com o coração novinho em folha. A hora é agora! Precicle seus conceitos! Reflita antes da compra! Pratique o Reutilizar, Reciclar e Reduzir!
Fontes (fotos): http://www.lu3.com.br/ http://www.g1.globo.com/