Dia 13 de abril, o Dia do Beijo.

Beijo, ninguém sabe ao certo, quando surgiu e quem o inventou. Mas todos sabem como dá-lo.

Há quem diga que o beijo surgiu no ano de 500 antes de cristo, na Índia, mas ninguém sabe dizer, quem deu o primeiro beijo e assim o propagou. Charles Darwin acreditava que o beijo era uma evolução das mordidas que os macacos davam em seus parceiros nos ritos pré-sexuais.

Mas há quem pense que o beijo surgiu das lambidas que os homens das cavernas davam em seus companheiros em busca de sal. Ou ainda uma variante de um gesto de carinho das mulheres das cavernas que mastigavam o alimento e o colocavam na boca de seus filhos.

De qualquer forma, ficamos muito agradecidos ao macaco que em vez de morder seu parceiro deu o primeiro beijo, ou ao homem da caverna que em vez de lamber o amigo deu o primeiro beijo.

Enfim, só sabemos que desde o seu surgimento, o beijo teve diferentes significados no decorrer dos séculos.

Na Idade Média, por exemplo, o beijo era visto como um forte elemento de se selar acordos. Os homens se beijavam com firmeza, pois se o toque fosse dado de leve, demonstrava traição.

Entre os persas, o beijo simbolizava a classe social. Homens do mesmo padrão de vida se beijavam na boca. Se um dos homens era de classe inferior, o beijo era dado no rosto. Se a diferença de classe fosse muito grande, o mais pobre então se ajoelhava diante do mais rico.

Mas foi a partir do Renascimento que o beijo deixou de fazer parte dos ritos oficiais e sagrados e se tornou exclusivo dos amantes.

Hoje em dia, a técnica de beijar não é mais somente destinada aos amantes. O fato de beijar tornou-se muito comum na sociedade. E por ser tão comum assim, foram surgindo diferentes tipos de beijo.

Existe o beijo fingido, o ardente, por obrigação ou aquele super desejado. Existe o provocante, sonoro, seco e o molhado. Como também, o doce, derretedor, aderente, o de língua, selinho, no rosto ou aquele que é roubado. Existe o beijo carinhoso, de amor, de irmão, de amigo, de pai ou o de mãe. Enfim, existem milhares de formas de se beijar.

E para comemorar o Dia do Beijo, vale qualquer tipo, não precisa de cerimônia. É só escolher o beijo e a pessoa, e dar um Feliz Dia do Beijo.

Lembre-se que o beijo é a forma mais simples de se demonstrar carinho, afeto, amor, amizade. E dependendo do beijo que você der, o excesso de calorias serão queimadas.

Então o que você está esperando? Escolha logo o seu e aproveite.

Feliz Dia do Beijo!!!

Por Rianna Carvalho.

Nova diretoria da Faculdade de Tecnologia da Ufam

A Faculdade de Tecnologia (FT) realizou eleição para a escolha do diretor e do vice-diretor, no último dia 12, para mandato de 2011 a 2014. Com chapa única, composta pelos professores José de Castro (Departamento de Engenharia Elétrica) e Nilson Barreiros (Departamento de Engenharia de Produção), concorrendo, respectivamente, aos cargos de diretor e vice-diretor. “As eleições foram realizadas a fim de uma maior representatividade e participação mais efetiva dos estudantes no meio acadêmico”, explica o Professor Nilson. 

No total, 342 eleitores da FT se apresentaram para participar do pleito, sendo 270 discentes, 45 docentes e 27 técnicos daministrativos.  A eleição teve início às 8h e com término às 21h.

Atualmente, a Faculdade de Tecnologia é composta pelos Departamentos de Engenharia Civil, Engenharia Química, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção, Engenharia de Petróleo e Gás, Engenharia de Materiais, Engenharia da Computação,  Arquitetura e Desenho Industrial.

Com mais de 30 anos de atividade docente na Ufam, o professor José de Castro formou-se na Universidade Federal do Paraná (UFPR), é Doutor em planejamento de sistemas energéticos pela Unicamp e Mestre pela Escola Federal de Engenharia de Itajubá (MG).

PROPOSTAS DE TRABALHO

1. Insistir na contratação de novos professores para os cursos que apresentam deficiências em seus quadros, especialmente os cursos recém-criados;

2. Apoiar a criação de novos programas de Pós-Graduação;

3. Firmar parcerias público-privadas na busca por recursos humanos, materiais e financeiros, com vistas à adequação do quadro técnico- administrativo e docente e à melhoria da infra-estrutura física e de laboratórios da FT;
4. Dialogar com setores afins da Ufam e os prestadores de serviços, com vista à melhoria dos serviços prestados aos usuários da FT;
5. Divulgar os trabalhos desenvolvidos na FT , com o objetivo de socializar os conhecimentos e outros resultados obtidos;
6. Incentivar o corpo técnico-administrativo e o corpo docente a participar dos programas de qualificação profissional oferecidos pela Ufam;
7. Aprimorar o sistema de avaliação das disciplinas por parte dos discentes e estimular os docentes a reverem suas formas de avaliação;

8. Divulgar, de forma mais incisiva, os cursos da FT junto aos alunos do ensino médio e, dessa forma, permitir que os mesmos, ao optarem por um dos cursos façam mediante uma identificação de aptidão e que tenham a clareza suficiente sobre o que vão encontrar no futuro.

9. Criar a "Semana de Tecnologia" com a participação de todos os cursos da FT;

10. Buscar sensibilizar as instituições conveniadas com a Ufam a manter bolsista de pesquisa e extensão desenvolvendo suas atividades na própria universidade;
11. Facilitar a comunicação com o Movimento Estudantil;
12. Contribuir para o fortalecimento dos Centros Acadêmicos;
13. Consolidar o sítio virtual da FT como um dos principias veículos de informação, mantendo-o atualizado e divulgando, de forma democrática, os eventos mais importantes da unidade;

Por James de Magalhães

Museu de Ciências Naturais fecha por falta de visitantes

Inaugurado há 22 anos, na Colônia Japonesa, o Museu de Ciências Naturais fechou as portas nesta semana, de forma triste e melancólica.

O administrador Kyouke Hashimoto alegou o fechamento devido à queda do número de visitantes, brasileiros e estrangeiros, o que impossibilitava aos proprietários arcarem com despesas em torno de R$ 15 mil. “Esperamos conseguir recursos para voltarmos em 2014, por ocasião da Copa do Mundo”, disse Hashimoto.

Por Wander-Lãan Vaz

Casa Vhida precisa de doações de leites especiais

A Associação de Apoio à Criança com HIV (AACH), a Casa Vhida, necessita de doações de leites especiais (Nan 1, Nan 2, Nestogeno 1 e 2 e Ninho 1+), alimentos não perecíveis e mantimentos.

Atualmente, a Casa Vhida atende a 850 crianças, todas expostas ou infectadas pelo vírus HIV/AIDS. As despesas da instituição chegam a R$ 900 mil anuais na compra de leites especiais e outros mantimentos necessários para dar melhor qualidade a essas crianças e adolescentes que tanto necessitam.

As doações podem ser feitas na própria instituição, localizada na Rua Pedro Álvares Cabral, 395 – D. Pedro (atrás do Colégio La Salle). Para mais informações: 3656-1250 ou http://casavhida.org/ ou http://twitter.com/CasaVhida

As doações em dinheiro podem ser feitas pelo Banco Bradesco, Agência 482-0, Conta 624913-2. Titular: Associação de Apoio à Criança com HIV.

 

As crianças da Casa Vhida agradecem!




Mayara Brilhante

Oficina de fotografia a preço popular

A fotografia digital possibilitou o acesso irrestrito das pessoas ao mundo das imagens armazenadas. No entanto, muito da criatividade, da arte e da curiosidade pelo inusitado se perderam na facilidade.
Àqueles que têm interesse em conhecer um pouco mais esta área têm uma grande oportunidade. O ICBEU está promovendo uma oficina de fotografia, nos dias 15 (palestras) e 16 (expedição fotográfica) de abril.
Os palestrantes serão o artista visual e professor da Universidade Federal do Espírito Santo Fernando Augusto (As funções da fotografia e o sistema das artes plásticas); o professor da Ufam Otoni Mesquita (O olhar do artista na composição fotográfica) e o fotógrafo José Zamith (Fluxo da fotografia digital – do equipamento à edição de imagem).
As inscrições podem ser feitas até o dia 15, ao preço de R$ 20,00, no ICBEU, Av. Joaqui Nabuco, 1286, centro. Para quem fizer a inscrição até o dia 14, o preço será de apenas R$ 10,00. Mais informações podem ser adquiridas pelo telefone (92) 3232 5919, ramal 223.

Por Wander-Lãan Vaz

Venda de terrenos ilegais no Iranduba

Com a perspectiva de inauguração da ponte sobre o Rio Negro e da concretização dos projetos destinados à Região Metropolitana de Manaus (RMM), pessoas estão acorrendo a Iranduba, numa verdadeira corrida imobiliária, tanto à área urbana como à área rural do município.
O grande problema para quem busca comprar um terreno do outro lado do rio é que a maioria dos loteamos é ilegal. De acordo com o secretário do setor de terras de Iranduba, Edmilson Cota Bueno, apenas um terreno está legalizado e outros três em fase final de legalização. Ele recomenda que, antes de fechar um negócio, as pessoas procurem a prefeitura do município.

Por Wander-Lãan Vaz

CEU-UFAM COMEMORA 62 º ANOS

A diversidade cultural é o lema do 62º aniversário da casa do estudante Universitária da Universidade Federal do Amazonas, situada na Rua Barroso 257, centro. Que se Comemora no próximo dia 15 de Abril.
De acordo com a presidenta da casa Andressa Cristine Giacomin, as preparativos já estão feitas, distribuímos cartazes informativo e demos entrevistas nos alguns órgãos de comunicação social da capital para divulgar a festa, como é de sempre vamos convidar estudantes de outras universidades para tomar parte assim como a participação da autoridades da nossa universidade.
Adiantou ainda que a diversidade cultural é o foco principal da festa tendo em conta a casa recebi pessoas de outros estados e países do mundo. Sublinhou que a convivência dos moradores é proveitosa e sadia, grandes laços de amizades são feitas na casa porque as pessoas moram duplos que gera amizade, apesar que vive os moradores de diferente idades.
As atrações da noite serão bandas musicas ao vivo, animações musicais com Dj’s e sorteios de brindes através de rifas vendidas. O aniversário da casa iniciará quando for 19:00 da noite e a entrada é franca.
Aproveito ocasião para falar do processo seletivo de novos moradores que as inscrições já estão aberto desde passado dia 14 de Março e vai até 15 de Abril a data do aniversário da casa, o processo seletivo e a atividade que a diretoria da casa tem diretamente com ( Ufam), que auxilia na seleção dos candidatos. Os candidatos deverão apresentar documentos que comprovam as suas rendas familiares, não ser de Manaus, oriundo de interior do estado e de outros estados ou países, Atualmente entre hóspedes e moradores a casa conta com 52 universitárias.
O objetivo deste ano é instalar a rede de internet para todos moradores, a casa é autônoma até certos pontos que depende da Universidade, temos nossos recursos próprios para adquirir alguns bens, Finalizou ela.

Por Shéu Mané

Falta confiança na Polícia, confirma Ipea

Por Isaac de Paula

Dados dos Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontam que apenas 4,45% da população no Norte do Brasil diz confiar ‘muito’ na atuação da Polícia. A estatística é um retrato do cenário da Segurança Pública local, com alto número de criminalidade e denúncias contra policiais. Entre as acusações feita à Corporação, que é paga para proteger o cidadão, estão tortura, abuso sexual e esquemas de prostituição e extorsão.

De acordo com o Sistema de Indicadores de Percepção Social 2011, organizado pelo Ipea, o otimismo quanto ao desempenho da Polícia é baixo em grande parte do Brasil. Na região Norte, a reduzida aprovação popular pode ser explicada, entre vários fatores, por outro dado da mesma pesquisa. O levantamento mostra que o Norte apresenta a pior avaliação do país quando o assunto é o atendimento policial. A cada mil chamadas, apenas 354 têm o atendimento considerado ‘bom’ ou ‘ótimo’. A média nacional é 435.

Além da baixa aprovação no combate à criminalidade e na investigação de crimes já ocorridos, os últimos 30 dias evidenciaram que a própria imagem da Polícia está desgastada. Não é de hoje que se sabe de crimes cometidos por oficiais, mas os casos agora imergem em velocidade e detalhes assustadores.

Desde histórias de comandantes que torturavam e assassinavam ‘criminosos’ sob a alegação de fazer Justiça, passando por milícias pagas para matar rivais de interesses nada íntegros – como exposto no Caso Wallace-, pouco se via do horror da truculência e abuso de poder revelado nas últimas semanas. A Corregedoria da Polícia trabalha agora para explicar casos como da tentativa de homicídio contra um adolescente de 14 anos, da sequência de denúncias de suspeitos submetidos a sessões de tortura e abuso sexual e até um esquema de extorsão envolvendo policiais civis e militares, que usavam uma garota de programa com menos de 18 anos para obrigar o pagamento de suborno. A alegação: o dinheiro ou o processo por pedofilia.

Os casos são muitos, em um curto espaço de tempo. Mas esses são fatos possíveis de serem contados em uma só mão, quando ainda há centenas encaminhados para apuração e que não tiveram o mesmo destaque na mídia. E estes, por sua vez, são somente partes de um grande número das denúncias que não chegam aos órgãos oficiais devido ao medo de represálias. O mesmo sentimento que hoje impede a confiança nos distintivos da Polícia.

A PONTA DO ZUCKERBERG

A Revista Isto é Dinheiro publicou em 23 de fevereiro passado, matéria assinada por Clayton Melo, com o título de “O pedágio esperto do Facebook", onde aborda uma possível taxação cobrada dos desenvolvedores de jogos pelo site, pois eles utilizam a plataforma de relacionamentos para vender moedinhas virtuais, a exemplo do que é praticado no jogo chamado” fazendinha”.

 É por demais estranho que eles se considerassem surpreendidos com esse posicionamento da Empresa de Mark Zuckerberg em cobrar parcela do quinhão que eles conseguem faturar de pessoas que, simplesmente, se tornaram viciadas nessa forma de jogo virtual.

 Se tivessem lembrado do retrospecto histórico de Zuckerberg, onde o exemplo de "lealdade" com seu sócio e amigo, que junto a ele, participou da fundação do site, não se surpreenderiam e, até, teriam tomado todas as precauções, pois afinal de contas, se eles lucraram utilizando a plataforma oferecida pelo Facebook, o que impediria quem possui o controle do trafego de dados e informações em não cobrar por sua circulação?

Esses “injustiçados” desenvolvedores se sentem traídos com a estratégia de Zuckerberg, pois entendem que a quase canalização dos seus clientes para o Facebook, por eles viabilizada, foi um dos fatores do crescimento do site.

Muito similar à estratégia de venda utilizada pelo tráfico de drogas ilícitas, onde primeiramente se oferece gratuitamente para depois, cobrar por cada dose, os utilizadores dessa plataforma, da mesma forma que viciaram muitos clientes, também se tornaram dependes do site da empresa de Zuckerberg, experimentando, de certa forma, o efeitos do seu próprio veneno.

 O que essa estratégia descortina está numa considerável possibilidade do aproveitamento da situação por quem possui o que o “viciado” quer e precisa, tornando-o alvo de sua total submissão. Isso é apenas a ponta do iceberg, pois, imaginem, se a totalidade dos muitos provedores das facilidades de comunicação midiática da grande rede resolvessem, de uma hora para outra, cobrar pelos serviços, que antes, disponibilizavam de forma gratuita?

É, parece que começa a se materializar a vaticinação de George Orwell, mas, nessa realidade atual, além de onisciente e onipresente, o irmão mais velho será onipotente em relação a parte mais sensível de uma sociedade globalizada; o seu bolso.

Beto Tavarovsky.

Como ser crítico?

Por Mariana Lima

A tão conhecida Geração Y, dos que faz várias atividades diferentes ao dia, sofre com o novo mal do século. Cercados de computadores, Ipads, Ipods, Iphones, cursos de línguas, faculdades e projetos de pesquisa nos falta tempo para uma atividade essencial e que foi maciçamente praticada pelos nossos pais, a crítica.

Não comentamos sobre política, por que não tem mais jeito mesmo. Engolimos aumento da tarifa de ônibus por que andamos de carro e/ou de carona ou estamos muito cansados e ocupados para ir à praça com aqueles que não têm nada pra fazer. Achamos que o preço da gasolina está caro por que o governo federal é incompetente, mas não podemos fazer nada por isso até as próximas eleições. Temos péssimas aulas e péssimos laboratórios para aperfeiçoarmos a nossa técnica dentro da Universidade, mas o que fazer se o departamento não nos oferece tantos profissionais capacitados como queríamos e as verbas para o melhoramento dos cursos sempre se perdem por aí?

Ficamos muitas vezes nos discursos, nas caras de descontentamento, nas reclamações com os colegas de classe. A forma mais rebelde que encontramos para demonstrar nossa raiva e desprezo é aumentando a quantidade de F ao lado dos nomes nas listas de chamadas. Não procuramos conhecer a legislação, as normas, os "buracos" que podemos passar e encontrar uma saída para esse caos diário que enfrentamos e o camuflamos com conversas sobre BBB ou lendo um livro ou jogando Apps do Facebook durante as aulas.

Estamos muito ocupados com os nossos afazeres que fica difícil conversarmos com os nossos pais e descobrir como é que faz para ser ouvido? e Como é que faz para pensar e ter senso crítico? . Qual seria então o nosso caminho?

Nós, estudantes de jornalismo, decidimos há alguns anos que iríamos trabalhar com as pessoas, as notícias, os fatos, os acontecimentos e que para que isso seja ocorra de uma forma eficiente, deve ser feita sob um minucioso olhar crítico. Crítica que vai além do "falar mal" e do "comparar acontecimentos", mas um olhar responsável que será visto (infelizmente) como verdade para muitos.

Como sermos críticos se não sabemos o que é ser crítico? Como nos inserir nas redações e nos trabalhos em campo dos projetos de pesquisa se não pensamos como um profissional que, necessariamente, precisa olhar pelos outros?

Precisamos ter em mente e de forma muito clara que reclamar é muito fácil e gostoso, mas não deve ser o fim. As nossas ações e escolhas dependem exclusivamente de nossa vontade e, como nós mesmos escolhemos, influenciarão muitas pessoas além do nosso próprio umbigo.

Foto: Google

Transporte Público

Qualquer pessoa que utilizar o transporte público pelo menos uma vez durante as horas de pico vai entender a preocupação de quem o utiliza diariamente sobre o aumento da tarifa, valor que é consideravelmente injusto para quem passa no mínimo 45 minutos em um ponto de ônibus descoberto sem nenhum tipo de proteção. E logo após desta grande espera ter que literalmente ser esmagado pelas pessoas que lutam para conseguirem uma vaga nas cadeiras desconfortáveis e ter o mínimo de conforto na prolongada viagem.

Dentro do ônibus a tristeza e posso ate me atrever a dizer humilhação de 150 pessoas que tentam caber em um espaço que só cabe 57, dentre essas crianças que respiram com dificuldade devido à baixa estatura e idosos que tentam equilibrar seus corpos frágeis durante as curvas e freadas excessivas, as mulheres sempre atentas tentando esconder suas bolsas e se esguia dos passageiros que tentam abrir caminho para chegarem à porta de saída e, quando finalmente conseguem chegar lá, se deparam com o perigo das pessoas que estão penduradas no ultimo degrau do coletivo com as portas abertas e o veiculo em movimento.

Cheguei a presenciar um senhor que ficou preso pelo braço do lado de fora do ônibus e foi arrastado durante trinta segundos enquanto os passageiros gritavam para o motorista parar e as pessoas de fora tentavam ajudá-lo a sair daquela situação. Durante o trajeto presenciamos as pessoas que vão ficando nas paradas pelo fato de não haver mais espaço para entrarem no coletivo, e quando finalmente conseguem descer a primeira coisa que verificam são seus bolsos e bolsas para terem certeza de que nenhum objeto pessoal ganhou outro “dono” dentro do ônibus.

Tudo isso custa apenas R$ 2,25 que talvez aumente para R$ 2,80 por viagem, ida e volta iria custar R$ 6,60 por dia, R$ 198,00 por mês e 1.410 por ano. Tudo isso para um pai de família que ganha um salário de R$ 560,00 por mês e precisa pagar esses R$ 198 para filho se deslocar ate a escola e para ele próprio chegar a seu emprego todos os dias, o que somando tudo dariam R$ 396 reais somente de transporte tirados do salário mínimo do trabalhador manauara sobrando apenas R$ 164,00 para o resto de suas contas diárias. Justo não?

Por: Luryan Carvalho

HEMOAM CONVIDA DOADORES PARA REGULARIZAR ESTOQUE DE SANGUE!

     A instituição vinculada à Secretaria de Saúde do Governo do Estado do Amazonas, Hemoam, é responsável pelos processos de captação, coleta, tratamento e distribuição de sangue. Atua na capital e nas Unidades de Coleta e Transfusão no interior. Integra a rede nacional de hemocentros e segue as diretrizes do Programa Nacional do Sangue e Hemoderivados (Pró-Sangue) do Ministério da Saúde.

     Falar do Hemoam, é lembrar desta atitude tão nobre, que é doar sangue, mas que poucos praticam esta boa ação. Perceba você que ninguém está livre de precisar de uma transfusão. Ninguém está livre de sofrer um acidente, de passar por uma cirurgia ou por um procedimento médico em que a transfusão seja absolutamente indispensável.

     Como não existe sangue sintético produzido em laboratórios, quem precisa de transfusão tem de contar com a boa vontade de doadores, uma vez que nada substitui o sangue verdadeiro retirado das veias de outro ser humano.

     Todos sabemos que é importante doar sangue. Mas, quando chega a nossa vez, sempre encontramos uma desculpa – Hoje está frio ou não estou disposto, sem tempo; nesses últimos dias tenho trabalhado muito e ando cansado; será que esse sangue não me vai fazer falta? - e vamos adiando a doação que poderia salvar a vida de uma pessoa. Seja diferente! Partilhe seu tempo, praticando a solidariedade de multiplicar a vida!

     Para doar é fácil ao chegar na sede do hemoam localizada na Av. Constantino Nery apresente seus documentos e faça um cadastro. Em seguida alguns exames serão feitos para constatar que a doação poderá ser realizada. Então na sala de doações apenas cerca de 450 ml de seu sangue serão recolhidos. O doador deve trazer documento oficial de identidade com foto (identidade, carteira de trabalho, certificado de reservista, carteira do conselho profissional ou carteira nacional de habilitação); estar bem de saúde; ter entre 18 e 65 anos; pesar mais de 50 Kg; não estar em jejum; evitar apenas alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação. A coleta de sangue não causa dor ou lesões ao doador.

     Sempre é bom frisar que o sangue doado não faz a menor falta para o doador. Conseqüentemente, nada justifica que as pessoas deixem de doá-lo. O processo é simples, rápido e seguro.

     Maria do Carmo (doadora) nos conta sua opinião: “Eu vejo que as pessoas precisam. Um ato de amor ao próximo a gente doar sangue, porque eu já precisei de sangue e to disponível enquanto tiver saúde e vida eu venho doar sangue”.

     Façamos isso também! Vamos doar! Tamu junto, nesta boa ação! SEJA UM DOADOR DO FUTURO! SEJA HERÓI POR UMA VIDA!

Att Fernanda Silva

A NOSSA TRANCA E A OUTRA PORTA ARROMBADA.

Parece que, os fatos lamentáveis ocorridos com estudantes na Capital carioca na semana que passou, tiveram a devida ressonância em Manaus.

Um dos nossos Vereadores tornou público que estaria trabalhando em um projeto de lei pelo qual seria proposta a instalação de detetores de metal nas unidades municipais de ensino e apertar a fiscalização de todos que entrem e saiam do ambiente escolar.

Ótimo que alguém tenha tido a atitude de não esperar que a “nossa porta fosse arrombada para depois se colocar as trancas”, mas pelo que expressou o parlamentar municipal, serviu para confirmar o que é obvio e ululante; não existe um plano de segurança eficaz e em execução em nossa capital e, talvez, em nosso Estado.

A colocação de detetores de metais ou de equipamentos de raios x podem até ser instrumentos auxiliares para a efetivação dessa política de segurança escolar, mas nunca em nenhuma hipótese, substituírem a oitiva da população quanto aos problemas existentes em cada unidade escolar.

Se dentro dos presídios e cadeias públicas, que possuem toda uma infra-estrutura de segurança, que é constante burlada para a entrada de armas e entorpecentes, então qual será a garantia que existe para ser considerada como infalível essa proposta do nosso Ilustre Vereador?

Ao meu ver, salvo melhores juízos, Não basta apenas se colocarem máquinas e quem as opere sem antes se iniciar um trabalho de dentro para fora em todas as unidades de ensino de nosso País.  A medida proposta pelo Vereador, se adotada poderá até produzir algum efeito, mas, não é a solução mais adequada e definitiva, a não ser para os que forneçam, em processos de licitação pública, os equipamentos de deteção de metais e raios x.

Beto Tavarovsky