Nos últimos anos surgiu uma prática que apesar de não certificada pela medicina vem entrando cada vez mais em uso. Trata-se da Auto-hemoterapia e, de forma simples, consiste em retirar entre 5ml à 20ml de sangue de uma veia e injetá-lo de volta diretamente em um músculo, sem o acréscimo de nenhuma substância.
Segundo o Dr Luiz Moura em um vídeo produzido por Ana Martinez e divulgado na internet, a prática estimula o aumento dos macrófagos, células que ajudam o organismo a se defender de infecções eliminando bactérias, células cancerígenas etc. Ao injetar o sangue no músculo, a porcentagem normal de macrófagos que é de 5% sobe para 20%. A técnica deve ser repetida semanalmente para continuar havendo benefícios, já que ao fim de 5 a 7 dias, a porcentagem começa a cair, voltando ao estado inicial. De acordo com praticantes, esta técnica teve êxito em doenças como bronquite, alcoolismo, encefalite, hipertensão arterial, entre outros.
A teoria ainda não foi comprovada através de estudos aprofundados e reconhecidos pela medicina. Por isso, a ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, condenou a prática, porque não se sabe até onde isso pode afetar negativamente os pacientes. E não é permitido que profissionais da saúde façam esse procedimento.
O médico Dr. Luiz Moura já foi processado duas vezes por fazer apologia à auto-hemoterapia, mas foi inocentado de ambos. Para Geane Doval, praticante da técnica, "Eles (os médicos) não querem fazer a divulgação por causa do custo ser quase zero. A pessoa não adoece, não compra remédio e não precisa pagar tantas consultas no médico."
É válido dizer ainda que é preciso ter muito cuidado caso resolva fazer uso da técnica. Faça muitas pesquisas, consulte vários profissionais e preste atenção em todo o material utilizado no procedimento.
Por Afrânio Gomes e Thamires Clair
Situação da Auto-hemoterapia no Brasil - documentário
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=dQ4Bj-5ARL0
Este documentário retrata a atual situação da Auto-hemoterapia no Brasil. Órgãos de saúde no país "ainda" insistindo em desabonar a auto-hemoterapia. E a realidade é bem diferente, pois conceituados profissionais e "milhares" de testemunhos "comprovam" a inocuidade e eficácia da terapia.
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Revista Científica Européia REFERÊNCIA publica artigo dos cientistas brasileiros Telma Geovanini e Manoel Mozart Corrêa Norberto sobre auto-hemoterapia:
- Tratamento da Esclerodermia doença auto imune através da auto-hemoterapia: Um estudo de caso clínico.
http://www.medicinacomplementar.com.br/pdf/tema150808b.pdf
http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/tratamento_de_feridas_prof_Telma.pdf
Médico usa auto-hemoterapia em pré-operatório:
http://pdfcast.org/pdf/m-dico-usa-auto-hemoterapia-em-pr-operat-rio
Especialista reconhece a Auto-hemoterapia. Dr. Gilberto Lopes da Silva Júnior (médico): http://alturl.com/oewjo
Especialista reconhece a Auto-hemoterapia. Dr. João Luiz de Carvalho Mattoso (médico): http://alturl.com/77jfw
Especialista reconhece a Auto-hemoterapia. Dr. Carlos Heitor Pioli (médico e homeopata) http://alturl.com/2m74j
Especialista reconhece a Auto-hemoterapia. Dr. Paulo Guataçara da Costa Lima (médico veterinário): http://alturl.com/5wdob
Especialista reconhece a Auto-hemoterapia. Professor Dr. Francisco das Chagas Rodrigues: http://alturl.com/wtgt5
E MAIS 100 links em:
HTML:
http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/aht_links_biblioteca.htm
http://autohemoterapia.orgfree.com/aht_links_biblioteca.htm
PDF:
http://www.geocities.ws/autohemoterapiabr/aht_links_biblioteca.pdf
http://autohemoterapia.orgfree.com/aht_links_biblioteca.pdf
DR. LAIR RIBEIRO EXPLICA ESTÍMULO DO SISTEMA IMUNE COM AUTO-HEMOTERAPIA
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=tH56khBkgIU
Lair Ribeiro explica estímulo do Sistema imune com auto-hemo
Para ele, médico que não entende de sistema imune “não é médico”
O médico e cientista Lair Ribeiro, em aula que está sendo veiculada na internet, defendeu o estímulo do sistema imune através da auto-hemoterapia. Em aula para médicos, indagou e ele mesmo respondeu: “Qual a célula mais importante? – Macrófago.”. E explicou a ativação dessa célula. Começou dando o exemplo: da auto-hemo (auto-hemoterapia), lembrando: “O Jesse Teixeira mostrou que a concentração de macrófagos vai de 5 para 22 por cento, com a auto-hemo. Você está fazendo a estimulação (do sistema imune)”.
Dirigindo-se a alunos médicos, disse enfaticamente: “eu acho que para ser médico, você tem que entender de sistema imune; senão você não é médico”. Em seguida, disse que o sistema imune está em todo lugar: “Ele está em seiscentos linfonodos, espalhados pelo corpo, tudo depende dele; as pessoas que têm câncer, não interessa a causa: o sistema imune falhou. Se eu vou lá e fortaleço o sistema imune, combato o câncer!”.
Lair Ribeiro explicou o funcionamento da imunidade do organismo, mostrando que quando a pessoa entra em contato com o patógeno, a imunidade inata entra em ação imediatamente. Para ele, a imunidade inata tem que estar muito forte, porque se estiver forte não vai precisar lançar mão da imunidade adquirida. Nesse sentido, ele discorreu sobre a importância do macrófago, explicando detalhadamente o seu funcionamento.
Artigo de Walter Medeiros:
https://www.facebook.com/groups/autohemoterapiatrataecura/permalink/1094385057347078/
Enquanto no Brasil ficamos discutindo - se devemos falar em antiaging ou não, Harward que é a melhor faculdade de medicina do mundo, tem um departamento de anti-envelhecimento, cujo diretor é David Sinclair.
DR. LAIR RIBEIRO.
Auto-hemoterapia e estado da arte
ResponderExcluir--- Walter Medeiros - http://www.rnsites.com.br/imunoterapia.htm
As experiências com a auto-hemoterapia na forma de Plasma Rico em Plaquetas – PRP apresenta bons resultados na literatura, que podem ser incluídos como terapêuticos de forma segura. Esta é a conclusão de trabalho intitulado “PLASMA RICO EM PLAQUETAS: ESTADO DA ARTE”, publicado na Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (Brazilian Journal of Hematology and Hemotherapy), da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH).
A publicação (821) está na página S295, do suplemento que contém os trabalhos do CONGRESSO BRASILEIRO DE HEMATOLOGIA, HEMOTERAPIA E TERAPIA CELULAR – HEMO 2016, que está sendo realizado desde ontem (10.11) e vai até o dia 13 de novembro de 2016, em Florianópolis, SC, Brazil. PLASMA RICO EM PLAQUETAS: ESTADO DA ARTE é de autoria de Vanni ISR, Risso MA, Simões RP, Pereira MC, Bovolato ALC, Ferreira RR, Sandrim VC, Deffune E Universidade Estadual Paulista (UNESP), São Paulo, SP, Brasil.
O trabalho mostra que “Muitas especialidades médicas têm usado o plasma rico em plaquetas (PRP) em diferentes modalidades terapêuticas. Isso ocorre em especial nas áreas de odontologia, ortopedia e cirurgia plástica. O Conselho Federal de Medicina, em sua resolução nº 2.128/2015, considera o PRP como procedimento experimental, só pode ser usado em experimentação clínica dentro dos protocolos do sistema CEP/Conep. Já o Conselho Federal de Odontologia publicou uma resolução que autoriza o uso do PRP autólogo e do plasma rico em fibrina (PRF) por profissional comprovadamente habilitado. A Anvisa informa que a produção e o uso do PRP no âmbito da hemoterapia devem seguir o preconizado pela legislação vigente para a área de sangue (RDC nº 57/2010).”.
Segundo o texto, “No entanto, essa informação também comete o equívoco de considerar sinônimos PRP e gel de plaquetas. Diante dessa dificuldade de nomenclatura e do surgimento de empresas e protocolos terapêuticos no país, com resultados conflitantes e metodologia pouco padronizada, identificou-se uma janela de oportunidade para avaliar essas diferenças na análise dos artigos publicados em base de dados médicos. Foram avaliados os artigos disponíveis no PubMed a partir de 2012 como free article/open access. As palavras-chave usadas foram: platelet-rich plasma (PRP), platelet ly sate (PL) e platelet growth factors (PGF). Com PRP entre 2012 e maio de 2016 foram publicados 2.502 artigos, com PL 145 e com PGF 6.505. Com uso específico na espécie humana foram respectivamente 1.338, 105 e 4.436.”
Outro dado surpreendente do trabalho: “Portanto, nos últimos cinco anos foram publicados 5.879 artigos sobre o tema, especificamente para humanos; 15% dos artigos estavam na condição de free article/open access. Desses, 29 (14,35%) para PRP, 14 (50%) para PL e sete (41,17%) em PGF, total de 50 artigos. Os artigos publicados em revista de maior impacto são aqueles de PL, a publicação na Cell (FI = 32,24) foi a mais representativa. Os países que mais publicam são: Itália, Estados Unidos e Irã. Em 40 publicações (80%) os resultados são positivos e evidenciam tanto o PRP, como o PL e o PGF como indutores do remodelamento tecidual.”
“Dos artigos analisados, 10 (20%) foram considerados inconclusivos pelos autores. Desses, em quatro (40%) a terminologia usada foi PRP e a descrição técnica correta. Para outros quatro identificamos que o autor usou o termo PRP, mas tecnicamente aplicou hormônio derivado de plaquetas (HDP) e dois usaram PL mas produziam HDP. Concluímos que há a necessidade de adequação da terminologia e dos procedimentos que envolvem PRP sob a responsabilidade de profissionais da hemoterapia, tendo em vista que os três produtos apresentam bons resultados na literatura e podem ser incluídos como terapêuticos de forma segura.” – conclui.