A história antiga nos ensina muitas lições que poderiam ser de muita utilidade nos dias de hoje, em especial no Brasil. Os romanos, após as grandes vitórias nas batalhas que travavam para ampliar o seu território, reservavam para os seus generais vencedores toda uma pompa triunfal para homenageá-los. Era um desfile prestigiado por toda população da cidade, onde a esposa do general ocupava lugar de honra ao lado da corte. À frente, iam as tropas vitoriosas, as riquezas, armas e animais arrebatados do inimigo. Mais atrás, os derrotados, subjugados, a ferro, também marchavam.
No último carro, puxado por cavalos brancos, estava o General vencedor, vestindo uma túnica, igualmente branca, muitas vezes, acompanhado de sua prole, e as suas costas, um escravo, que recebia uma moeda de ouro do próprio imperador para que, durante todo o desfile, segurasse uma coroa de ouro ou louros sobre a cabeça do comandante militar vitorioso e ao mesmo tempo sussurrando, repetidamente ao seu ouvido, uma advertência: - “Todo o poder que a ti foi dado aqui na terra, um dia, se desvanecerá”.
Esse alerta servia para que aqueles generais vencedores refletissem, e lembrassem que tudo aquilo poderia mudar contra as suas vontades, com os efeitos similares a de uma vacina contra a arrogância, a prepotência e a megalomania, o lembrando que ele era apenas um mortal comum.
Nos bancos da academia nos ensinam que na prática da atividade da entrevista, a situação ideal e desejável seria o estabelecimento de um diálogo entre o repórter e o entrevistado. Mas, na prática, a teoria é outra como foi devidamente comprovado na segunda-feira passada, quando, sob a justificativa de se sentir Irritado com a indagação feita pelo repórter da Rádio Bandeirantes quanto ao recebimento de uma aposentadoria vitalícia como ex-governador do Paraná, o senador Roberto Requião do PMDB-PR, dentro do plenário da casa legislativa, subtraiu o equipamento gravador de áudio do profissional, inclusive, o ameaçando. Como diriam os mais antigos; seu tiro saiu pela culatra, pois se ele não quis dar uma resposta, o seu ato, por si, a foi e de forma ampla e de repercussão “tsunâmica”.
Se ele lembrasse que era um simples mortal, que ele poderia ser detido, conduzido perante a autoridade policial e legalmente enquadrado na prática do delito de roubo, que é caracterizado pela subtração de um bem móvel mediante violência ou coação, que seria denunciado pelo Representante do Ministério Público e responderia perante a Justiça, que, mesmo lenta, um dia, obedecendo aos princípios e garantias constitucionais, julgaria a questão, em tese, não teria feito o que fez, mas, quando o escravo sussurrava ao seu ouvido, ele estava cego, surdo e sem o bom senso, não se sabe se por sua própria essência ou pelos superpoderes a ele confiados pela democracia.
Mas agora, o tempo, que é o senhor da razão, vai, dia-a-dia, repetir e fazer reverberar, segundos, minutos e horas, no que ainda existe de consciência do senador Requião, que o momento em que desvanecerá todo o seu poder, aqui na terra, está chegando.
Nos bancos da academia nos ensinam que na prática da atividade da entrevista, a situação ideal e desejável seria o estabelecimento de um diálogo entre o repórter e o entrevistado. Mas, na prática, a teoria é outra como foi devidamente comprovado na segunda-feira passada, quando, sob a justificativa de se sentir Irritado com a indagação feita pelo repórter da Rádio Bandeirantes quanto ao recebimento de uma aposentadoria vitalícia como ex-governador do Paraná, o senador Roberto Requião do PMDB-PR, dentro do plenário da casa legislativa, subtraiu o equipamento gravador de áudio do profissional, inclusive, o ameaçando. Como diriam os mais antigos; seu tiro saiu pela culatra, pois se ele não quis dar uma resposta, o seu ato, por si, a foi e de forma ampla e de repercussão “tsunâmica”.
Se ele lembrasse que era um simples mortal, que ele poderia ser detido, conduzido perante a autoridade policial e legalmente enquadrado na prática do delito de roubo, que é caracterizado pela subtração de um bem móvel mediante violência ou coação, que seria denunciado pelo Representante do Ministério Público e responderia perante a Justiça, que, mesmo lenta, um dia, obedecendo aos princípios e garantias constitucionais, julgaria a questão, em tese, não teria feito o que fez, mas, quando o escravo sussurrava ao seu ouvido, ele estava cego, surdo e sem o bom senso, não se sabe se por sua própria essência ou pelos superpoderes a ele confiados pela democracia.
Mas agora, o tempo, que é o senhor da razão, vai, dia-a-dia, repetir e fazer reverberar, segundos, minutos e horas, no que ainda existe de consciência do senador Requião, que o momento em que desvanecerá todo o seu poder, aqui na terra, está chegando.
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