quarta-feira, 29 de agosto de 2012


QUE PAÍS DO FUTURO É ESTE?


Seria um desgraçado aquele que, depois de haver combatido com as armas da guerra o inimigo externo, pusesse depois essas mesmas armas ao serviço do despotismo, de perseguições e violência contra seus compatriotas.
(Marechal Manuel Luís Osório)


A mídia, em geral, tem focalizado em suas pautas o movimento reivindicatório dos servidores públicos federais, dando maior ênfase, somente ao lado negativo dessas greves, mas, em nenhum momento, colocando a baila o verdadeiro posicionamento autoritário assumido pelo Governo Federal.

De fato, se omite ao público em geral, sobre determinados aspectos dessa situação, como exemplo; que esses manifestantes estão, como uma grande parte do funcionalismo público federal, há mais de cinco anos, com seus vencimentos sem sofrer as devidas correções monetárias, sendo que, no mesmo período, uma inflação oficial de mais de 30% vem corroendo essas remunerações.

Eles, como seres humanos, investiram suas vidas para conseguirem ser aprovados em cada vez mais difíceis certames e somente desejam garantir o direito a uma vida com dignidade para eles e suas famílias. Tal situação deixou-os sem alternativa, a não ser, exercerem o seu direito de greve, em um movimento que não possui nenhuma equivalência em nossa história.

Esse direito do funcionário público requerer a revisão anual da sua remuneração está assegurado em nossa Carta Magna, sendo que nela também está garantido o direito de greve, que, por inércia do nosso legislativo, não foi até agora regulamentado por norma própria.

Tais aspectos foram, convenientemente, filtrados, mas, a chamada “mesa de negociação” instalada pelo governo, que foi alvo das manchetes, mas sem a divulgação que ela, no fundo era uma armadilha, um simulacro de conciliação e mais um engodo nada democrático. O motivo desse tratamento diferenciado da informação, já não causa perplexidade, sabendo que existem (mas ninguém admite) ingerências do governo, não somente do federal, mas em todas suas esferas (estadual e municipal também), na mídia brasileira.

Isso explica qual o motivo dessa mesma mídia, deixar de publicar que existe uma falta de lógica no argumento do governo federal para não atender o que seus servidores pedem, por não possuir recursos, elegendo, oportunamente, a crise na Europa como a grande vilã da vez. Por outro lado, ele beneficia a iniciativa privada com a concessão e prorrogação de uma renúncia fiscal em favor de quem, aqui em território brasileiro, obtêm as suas maiores margens de lucro em todo o mundo.

É nesse mesmo contexto, essa mídia aliada ao governo, por interesses puramente financeiros, sintoniza-se, por mera conveniência, ao discurso de que “os cofres públicos são um saco sem fundo unicamente por causa do serviço público”.

Nele é esquecido, confortavelmente, que esse seu patrocinador, o Estado, tem como seu papel primordial, prestar esses serviços ao cidadão, em especial nas áreas de educação, saúde e segurança, sendo essa uma das suas finalidades. Por tal motivo, noticias que colocam, como um aspecto positivo, a redução de despesas com a folha de pagamento do funcionalismo, são preocupantes, isso, porque, na verdade, tal informação pode realmente traduzir que esses serviços estariam deixando de ser prestados ou, se degenerando na sua qualidade.

O intrigante disso tudo é saber que os que estão atualmente no Governo, no passado, foram professores dessas atuais e, tão criticadas por eles, práticas reinvidicatórias dos servidores, deixado no ar que não entendem as suas motivações. O mais irônico de tudo aparece quando esses representantes governamentais afirmam que foram pobres vítimas daquela ditadura que trouxe trevas à democracia no Brasil, no entanto, parecem ter esquecido as dores da repressão e, do outro, assimilado, muito bem,  por sinal, como utilizar as práticas de seus antigos opressores.

Isso fica claro quando o Governo, por não concordar com o conteúdo da mesma Constituição Federal, que jurou cumprir e defender, editou um decreto que, pela simples análise de seu teor, é uma direta afronta a nossa ordem constitucional e muito se assemelha aos malfadados Atos Institucionais, isso, após ele ter ignorado por mais de dois anos as reivindicações, devidamente tuteladas em lei, apresentadas pelos servidores públicos federais, colidindo assim com a Carta Magna quando ela trata do reajuste anual dos salários.

Isso é indubitável quando a Chefe do Poder Executivo Federal exige uma rigorosa punição aos grevistas e edita o Decreto nº 7.777, de 24/07/2012, almejando, assim, retirar a força normativa do texto constitucional, relativamente às competências dos órgãos federais, permitindo que os servidores dos Municípios e dos Estados exercessem as atividades previstas na Constituição que, somente poderiam sê-lo, pelos servidores da União. Por favor, se isso não for um Ato Institucional, então o que seria essa anomalia jurídica?

Evidenciada essa inversão de valores, nada como se voltar ao saudoso passado onde, apesar da ferrenha censura oficial, tanto da imprensa como dos meios artísticos, era usada uma infinita criatividade para fintá-la e divulgar essas atrocidades contra à legalidade. Mas, de volta à realidade presente, não são mais as armas que calam a mídia, mas os cifrões dos contratos publicitários, desse mesmo governo, desse país dito democrático. Tudo isso implica transformar, economicamente, mais vantajosa a publicação, no lugar de importantes denúncias dos afrontes à nossa Lei Maior, de receitas de bolo ou a previsão do tempo.

As mídias comprometidas com esse passado de luta deveriam acordar para esse estado de coisas que se chegou, mas, não é o que está sendo visto. É preferível divulgar a teatralidade praticada em nosso Excelso Pretório, onde, alguns de seus ministros, pensam ser grandes “astros pop” desses multimeios de comunicação social, enquanto outros, por enquanto, se acham deuses, quando deveriam estar fiscalizando a manutenção e integralidade da Lei Maior do nosso País. São muito apropriados, para esse momento, os versos de Renato Russo; “ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da nação”.

Mas que país do futuro é este?

Roberto Tavares - Advogado e especialista em geopolítica internacional.


domingo, 23 de outubro de 2011

AFINAL DE CONTAS COM É QUE SE ESCREVE TEU NOME? 2 -A VINGANÇA

Por José Carlos Lazanha - Especial para o LabF5

Acabou a polêmica, finalmente definida a grafia certa do finado ex-ditador da Líbia.

Agora se escreve CADÁVER...

 



O autor deste artigo é um pseudo estudante de comunicação social, e só tem uma recado para dar para o Big Black: Cuidado a tua batata tá assando... e não adianta se esconder...

Ah se a moda pega aqui no Brasil...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

AFINAL DE CONTAS, COMO É QUE SE ESCREVE TEU NOME?

Por José Carlos Lazanha - Especial para o LabF5

Na mídia mundial ele tem sido o nome que mais “bomba”(dessa vez a Al Qaeda é inocente) nos últimos tempos, no entanto, a imprensa internacional está apresentando inúmeras versões para denominar o ex-ditador da Líbia.

Fora as polêmicas decorrentes de seu governo autoritário, as excêntricas atitudes e vestimentas e, mais ainda, da guerra civil que está acontecendo em seu país, a grafia do seu nome, que grande parte da imprensa brasileira está adotando Gaddafi, não possui um consenso. Para se ter uma idéia foi levantado que, entre os anos de 1998 e 2008, nossa personagem teve seu nome apresentado de formas diferentes mais de 110 vezes.

Mas qual seria, afinal de contas, o correto nome dessa figura impar que está sendo caçada (ou será cassada) por todo norte da África, que disse que seus homens resitiriam até a morte, (deles, é claro) e que não sairia da Líbia? Mas eu duvido. Deduzi que provavelmente ele está sob a proteção do "companheiro" Chaves, pois, desde que, ele e sua família, embarcaram em um avião venezuelano, nínguem sabe, nínguem viu...

Apenas como uma pequena amostra, as formas mais escritas do sobrenome daquele que se achava dono da Líbia, além de Gaddafi, apresentou versões como Qathafi, Kadafi, Khadafi e Gadafi, sempre antecedido pelo Al ou El.



Por tal motivo, aproveitando que a BR 174, por enquanto, apesar do Alfredo, ainda dá para se aventurar, bandeamos para a Venezuela e chegando à Margarita, conseguimos, num esforço supremo de reportagem, localizar o ditador fujão, disfarçado de Caubi Peixoto (ou Cauby, eu sei lá) e ouvir dele a solução para essa enorme dúvida da imprensa mundial. Com a ajuda de um intérprete, claro, ele assim esclareceu:
- Meu nome não se escreve Gaddafi, Khadafi ou Qathafi e também, nenhuma das versões que vocês da imprensa tem divulgado, ele se escreve assim; معمر القذافي.




O autor deste artigo é um pseudo estudante de comunicação social, e tem a convicção de que o Big Black ensinou muito ao معمر القذافي (como ele mesmo disse), pois o que ele mais quer é que o povo da Líbia "morra, morra"... Tá explicado...
PS: A Líbia merece um governo melhor... e Manaus, um prefeito...

domingo, 10 de julho de 2011

O CÓDIGO DA VÊNUS PLATINADA



O JORNAL NACIONAL, depois de passar a semana toda criticando (não sabe se pelo desconhecimento ou má-fé, ou, os dois motivos juntos) as alterações introduzidas no Código de Processo Penal Brasileiro e, assim, transmitir uma distorcida idéia ao telespectador sobre um suposto aumento da impunidade,  apresentou duas matérias onde, os depoimentos dos chamados operadores do direito,  em sua grande parte, expuseram entendimentos que não convergiram com a primeira idéia que foi transmitida pelo noticiário televisivo.

Embora, sendo o assunto focalizado, polêmico, a lei aprovada pelo Poder Legislativo e sancionada pelo Executivo, sob nenhuma hipótese, poderia ser tratada, por qualquer veículo de uma imprensa responsável, como foi, inicialmente pelo Jornal Nacional, sob o foco de um ponto de vista baseado em “achismos” e seria de bom alvitre, que todo esse processo informativo, merecesse uma adequada abordagem crítica em nome do direito à informação, principalmente, da correta.
Aprende-se nos bancos da Academia que uma das funções da imprensa é informar e, buscar as diversas visões e abordagens sobre um assunto quanto decide promover a sua análise, sendo para isso, imprescindível, ouvir quem o conhece e o vive.

É notório o fato de que, se conseguiu esclarecer, minimamente, um pouco sobre o assunto, mas não o suficiente, apesar de ficar evidente e claro o desconhecimento do cerne da matéria, pela massa pensante e dirigente do telejornal número um em audiência da TV brasileira, pois na exposição da matéria veiculada em 30 de junho passado, pode ser constatada a confusão no emprego das expressões Código Penal e Código de Processo Penal, que, evidentemente não são a mesma coisa.  
Será compreensível a continuidade da polêmica e das interpretações divergentes que terá o telespectador comum, se colocada a sua disposição, apenas e unicamente, a opinião traçada pela linha editorial da emissora no lugar de uma base mínima de informações claras, corretas, precisas e, dentro do possivel, afastadas de uma tendência preformatada para que ele, como cidadão, possa assumir um posicionamento e formar a sua opinião, ao invés de ser vítima de uma seletiva lobotomia midiática. PLIM!!!PLIM!!!
Para quem não teve a oportunidade de acompanhar as matérias do JN, seguem seus links a seguir:
Entenda o que muda no tratamento de acusados por crimes leves a partir de 4 de julho.
Novo Código Penal (??????) muda tratamento para quem cometer crimes graves?
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/06/novo-codigo-penal-muda-tratamento-para-quem-cometer-crimes-graves.html.

Por BETO TAVAROVSKY- Acadêmico de Jornalismo e Advogado especialista em Direito Penal e Processual Penal. 

sábado, 2 de julho de 2011

Baladas GLS ganham espaço na noite amazonense


As opções de baladas para o público formado por gays, lésbicas e simpatizantes vêm crescendo a cada ano na capital amazonense, visto que a cidade tem se mostrado cada vez mais aberta e tolerante para com essa comunidade.

A tendência que se torna cada vez mais evidente na cidade, pode ser observada nas casas noturnas que aderem à bandeira do movimento. Várias delas já se adaptaram a fim de acolher esse público. E novos lugares são criados para atender esse segmento específico.

A maioria das casas consideradas gay friendly estão concentrada no centro de Manaus, visto que a região foi escolhida e acolhida há tempos pelo público GLS. São bares, boates, lojas e restaurantes que, mesmo não se definindo como ambientes gays propriamente ditos conseguem fazer com que seus clientes sintam-se mais confortáveis que em outros locais, sem deixar com que seu público heterossexual deixe de freqüentar.

Proprietários desse tipo de estabelecimento, longe de serem apenas politicamente corretos, sabem bem do alto poder de compra dos consumidores gays, considerados fundamentais para agitar as casas noturnas.
Orsine Oliveira Júnior, proprietário da Pin Ups Club (casa noturna com estilo inspirado nos anos 60), adotou essa linha de pensamento. Inaugurada no ano passado com um conceito diferenciado, a boate traz atrações à diversidade sexual e acabou tornando-se um concorrido ponto de encontro de descolados.

"Um amigo deu a idéia de abrirmos uma casa noturna semelhante a uma famosa boate de São Paulo, a The Week. Então, eu e minha sócia voamos até lá e percebemos que era um mercado em expansão. A partir daí, resolvemos trazer esse novo conceito para a cidade de Manaus. Procuramos durante um bom tempo uma casa no centro da cidade, que tivesse uma área externa bem ampla e com piscina. E assim foi surgindo a Pin Ups Club".

O empresário conta que enfrentou preconceito quando teve a idéia de iniciar um negócio que atendesse a todos os tipos de público. "Muitas empresas ainda têm receio de associarem sua marca ao mercado gay, nos Estados Unidos isso já não acontece. Mas creio que com o tempo isso possa mudar, já obtivemos um grande avanço".

Não há dúvidas de que foi feito um ótimo investimento. A cidade agora possui um mais novo conceito em balada, a boate Pin Ups Club, funciona todos os sábados e em algumas sextas e domingos. E com esse novo empreendimento, porque não dar uma conferida.


Simpatizantes


Muita gente também aproveita o clima animado que as baladas e bares gays oferecem.

Para a auxiliar administrativa Jennifer Albuquerque, antigamente as opções eram muito mais restritas. "Hoje em dia há várias baladas desse tipo e as pessoas estão cada vez menos incomodadas. Tanto que, se vêem muitos héteros em baladas destinadas ao público GLS", opina.


LabF5 Serviços


Pin Ups Club



Endereço:
Avenida Joaquim Nabuco, 314 – Centro

Funcionamento:
Sextas e Sábados a partir das 23h

Informações:
(92) 8112 8702

Site Oficial:
 http://www.pinupsclub.com.br/


Por Afrânio Gomes e Rianna Carvalho

Dica de Livros




  
Por Mariana Lima


As férias estão começando e para você não ficar apenas parado em frente a televisão, preparamos uma lista com dicas de livros pra se ler nas férias


  1. Flores Azuis - Carola Saavedra. O mistério que existe na chegada diária de cartas de um remetente anônimo na caixa de correio de Marcos, um arquiteto recém-separado. As cartas envolvem o personagem causando um impacto devastador em sua vida, transformam-se em uma obsessão e fazem com que ele enxergue claramente as diferenças entre ele e a ex-mulher e suas idiossincrasias. O capítulos são intercalados entre cartas e o reflexo delas na vida de Carlos.
O Autor: Carola nasceu em 1973 no Chile, mas mora no Brasil. Flores Azuis é o terceiro livro da carreia da escritora.



  1. Leite Derramado – Chico Buarque. Um homem muito debilitado começa a delirar e lembrar sobre sua vida em um leito de hospital. As histórias de um velho homem, suas paixões e aventuras são escritas de uma forma que o leitor acaba tornando-se o personagem principal do livro.
O Autor: Leite Derramado é o quarto livro da carreira de escritor do cantor e compositor Chico Buarque. Ganhou prêmio Jabuti em 2010, premiação máxima da Literatura Brasileira.



  1. Venenos de Deus, Remédio do Diabo – Mia Couto. O livro entrelaça a vida de Bartolomeu, de sua rancorosa mulher, Munda, da ausente e filha do casal, Deolinda, do dedicado Doutor "Sidonho", bem como de Suacelência, o suarento e corrupto administrador de Vila Cacimba, um lugarejo imerso em poeira e cacimbas (neblinas) enganadoras. São vidas feitas de mentiras e ilusões que tornam difícil diferenciar o sonho da realidade.
O Autor: O Mia Couto nasceu em 1955 em Moçambique. É o escritor moçambicano mais traduzido. Possui 12 romances publicados, Venenos de Deus, Remédio do Diabo é a sua 11ª publicação.


  1. Até o Dia Em Que o Cão Morreu – Daniel Galera. O livro conta a história de um homem que não consegue se desprender da adolescência. Até que entra em sua vida um cachorro e uma modelo chamada Marcela e ele precisa optar entre um cotidiano sem riscos emocionais e instabilidade das paixões que se anunciam.
O Autor: Galera é um jovem escritor paulista nascido em 1979. Até o Dia em Que o Cão Morreu é o seu terceiro livro e foi filmado por Beto Brant com o nome de Cão sem dono.


Boas férias e ótima leitura!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Monster


Monster é uma mangá direcionado para o público adulto e criado por Naoki Urasawa. Lançado no Japão entre 1994 e 2001 o mangá rendeu 18 volumes encadernados. O mangá é lançado no Brasil pela Editora Conrad.
A história de Monster é complexa e se diferencia em muito do que os brasileiros estão acostumados quando ouvem falar sobre "desenhos japoneses". Esqueçam as lutas épicas e poderes sobrenaturais. Monster é um mangá sóbrio com ares de romance policial.
A histórica começa com uma citação bíblica do livro do Apocalipse:
Vi, então, levantar-se do mar uma Fera que tinha dez chifres e sete cabeças; sobre os chifres, dez diademas; e nas suas cabeças, nomes blasfematórios. A Fera que eu vi era semelhante a uma pantera: os pés como os de urso e as faces como as de leão. Deu-lhe o Dragão o seu poder, o seu trono e a sua autoridade. Uma das suas cabeças estava como que ferida de morte, mas essa ferida de morte fora curada. E todos, pasmados de admiração, seguiram a Fera e prostaram-se diante do Dragão, porque dera o seu prestígio à Fera, e prostaram-se igualmente diante da Fera, dizendo: “Quem é semelhante Fera e quem poderá lutar com ela?”
Somos então levados à Alemanha, no ano de 1986, e o doutor Kenzo Tenma é o melhor neurocirurgião no Eisler Memorial Hospital em Düsseldorf . A carreira e a vida pessoal de Tenma parecem não poder melhorar: ele está prestes a ser promovido e esta noivo da filha do diretor do hospital, Eva. Mas tudo isso muda no dia em que duas emergências ocorrem na mesma noite. Um operário turco sofreu um acidente no trabalho, quando uma viga caiu em sua cabeça e ele precisa ser imediatamente operado e o único que pode fazer a cirurgia é o dr. Tenma. No mesmo momento, um famoso cantor de ópera precisa de uma cirurgia que somente Tenma pode fazer. A política do hospital faz com que Tenma opere o cantor muito embora o operário tenha chegado primeiro.
Depois disto, o doutor Tenma entra em um profundo dilema sobre a importância da vida humana. Semanas se passam até que Tenma novamente precisa decidir entre operar o prefeito da cidade que prometera uma generosa doação ao hospital ou salvar a vida de um menino que fora baleado na cabeça, durante uma invasão em sua casa, onde seus pais foram mortos e sua irmã gêmea entrara em choque profundo. Tenma decide salvar o menino e é quando sua carreira começa a decair e Eva rompe o noivado. Mais tarde, os responsáveis pela queda de Tenma aparecem mortos e os gêmeos desaparecem. Em meio a tudo isto Tenma é promovido a cirurgião chefe.

Nove anos mais tarde uma onda de assassinatos de casais de meia idade acontece na cidade e Tenma descobre que  o responsável é o menino que ele salvara a nove anos atrás. Agora ele tem que parar o monstro que ele salvou. 



Por Agatha Rayza